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Cultura pop, TV e o que repercute nas redes sociais
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Coroa Metade: uma rede social para maduros

No site de relacionamentos Coroa Metade, o amor tem idade. Idade mínima:  40 anos para mulheres e  45 para homens.  Criada há três meses pelo jornalista e empresário gaúcho Airton Gontow, esta rede social da maturidade acaba de atingir 1 milhão de visitantes e tem 8 000 perfis cadastrados. São Paulo e Rio lideram a […]

Por Tiago Faria Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 fev 2017, 11h26 - Publicado em 14 fev 2013, 19h13

Classificação indicativa: mulheres a partir de 40 e homens, de 45. (Foto: Thinkstock)

No site de relacionamentos Coroa Metade, o amor tem idade. Idade mínima:  40 anos para mulheres e  45 para homens.  Criada há três meses pelo jornalista e empresário gaúcho Airton Gontow, esta rede social da maturidade acaba de atingir 1 milhão de visitantes e tem 8 000 perfis cadastrados. São Paulo e Rio lideram a adesão, com cerca de mil usuários cada.

+ Bares ideais para o primeiro encontro

O cadastro é grátis para o usuário básico, mas assinantes têm vantagens como o posicionamento do perfil no topo da lista, filtros de busca e bate-papo.  Os preços variam de R$ 24,90 a R$ 77,40, de acordo com a duração do contrato (de um mês a um semestre) e as condições de pagamento (até seis vezes no cartão de crédito).

Gontow, de 51 anos, diz que se inspirou em amigos para desenvolver o projeto.  “Mais da metade da minha turma de colégio é de separados e viúvos”, afirma. “Eu mesmo me senti meio perdido quando me separei da minha primeira mulher aos 43.”

+ Endereços para impressionar seu pretendente

Frasista por profissão e hobby (ganhou uma viagem a Nova York em um concurso de um canal da TV paga), o empresário reconhece que o sucesso do site está atrelado ao trocadilho do nome. “Acordei com a ideia na cabeça.” No começo, Gontow tinha dúvidas sobre a palavra coroa. Uma pesquisa informal com 1,5 mil pessoas mostrou que 84% das pessoas gostavam da gíria – ou a consideravam um mal necessário.

De fato, a palavra proporcionava duas vantagens: um toque de humor e a probabilidade de afastar homens interessados em mulheres mais novas. Hoje, cerca de 60% do público é feminino e 40%, masculino. Gays, lésbicas e bissexuais são bem-vindos e já compõem parte dos cadastros.

Tudo azul: 8 000 cadastros em três meses. (Foto: Thinkstock)

Atenção, Mark Zuckerberg

O gaúcho afirma que tem sido abordado por investidores. “Recebi uma ligação em que me perguntavam se eu era o CEO do Coroa Metade”, diz. “Respondi que sou o CEO, o assessor de impressa, o motorista e o office boy.” Ele dedica todas as manhãs ao projeto. De vez em quando, também sai à noite com a mulher para divulgar a rede em bares de São Paulo, distribuindo cartões. “Mas não de um jeito Herbalife”, garante.

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+ Bares em que a paquera rola solta

O empresário não entrega o quanto investiu na rede social, mas compara os custos aos de se montar um escritório de médio porte em São Paulo. Em apenas três meses,  afirma, o Coroa Metade já dá lucro, que deve ser reinvestido no jornal on-line da rede. Ali, o jornalista pretende publicar mais entrevistas e reportagens sobre comportamento e saúde.

A atual mulher, com quem se relaciona há seis anos, Airton Gontow não conheceu pela internet. “Tenho alguma facilidade nisso, porque não sou tímido”, admite.  Foi em um baile de Carnaval. “Ela estava vestida de oncinha.”

(Leandro Quintanilha)

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