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Vocalista que deixou banda Golpe de Estado por causa das drogas toca com grupo 20 anos depois

Por Adriana Farias Referência do hard rock paulistano nas décadas de 80 e 90, a banda Golpe de Estado completou 30 anos com um show de comemoração no último domingo (23), na Clash Club. O evento promoveu o reencontro do grupo com seu ex-vocalista, André Catalau. “Fazia 20 anos que não tocava com eles e […]

Por VEJA SP
Atualizado em 25 fev 2017, 21h31 - Publicado em 26 out 2016, 16h06
Catalau em show no último domingo (23) em comemoração aos 30 anos de Golpe de Estado (Foto: Reprodução/Facebook)

Catalau em show no último domingo (23) em comemoração aos 30 anos de Golpe de Estado (Foto: Reprodução/Facebook)

Por Adriana Farias

Referência do hard rock paulistano nas décadas de 80 e 90, a banda Golpe de Estado completou 30 anos com um show de comemoração no último domingo (23), na Clash Club. O evento promoveu o reencontro do grupo com seu ex-vocalista, André Catalau. “Fazia 20 anos que não tocava com eles e foi uma ótima experiência”, conta. “Foi bom sentir a emoção do público”.

Por conta do vício em drogas, Catalau deixou a banda em 1997. Ele passou por dezenas de internações, inclusive uma nos Estados Unidos, mas relata que só conseguiu largar a dependência química após se internar em uma clínica evangélica em Cotia. Essa experiência o aproximou da igreja Bola de Neve e em 2000 ele se tornou pastor, mudando de Perdizes, onde morava com a mãe, para São Sebastião. Aos 44 anos casou-se com uma pastora e teve dois filhos com ela. Confira a entrevista:

O ex-vocalista da banda em um curto no litoral de São Paulo

O ex-vocalista da banda em um curto no litoral de São Paulo

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– Como foi largar o vício?

Larguei a banda em 1997 porque eu estava atrapalhando todo mundo, estava pirando mesmo. Eu ficava bêbado, chapado, louco, faltava a shows, a entrevistas, entrava no palco sem saber as letras. Perdi outros dois irmãos por conta disso. Depois de ser internado várias vezes, conheci a clínica evangélica Novo Amanhecer, em Cotia. Era uma internação, mas com a uma parte espiritual mais acentuada. Agora já estou livre há 17 anos.

– E como você virou pastor?

Foi um amigo que me apresentou a Bola de Neve em 2000. Ele me reconheceu andando pelas ruas do bairro de Perdizes e me convidou. Eu já não aguentava mais essa escravidão por causa das drogas e queria justificar minha existência na terra. Me mudei para São Sebastião e durante cinco anos fiquei dormindo num quartinho nos fundos da igreja.  Virei pastor e ajudei a construir ao menos cinco igrejas em todo o litoral norte, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ilha Bela. Ajudo de jovens a adultos, com vários problemas, inclusive vício em drogas.

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– Quais são as principais lições?

Sair do vício é um esforço, uma luta grande para caramba. Tive o prazer de participar de um centro de recuperação que foi casca grossa, onde só sobrevive os fortes. Foi uma “faculdade” muito boa, que me fez homem mesmo.

– E como fica o rock nessa história toda?

Eu acho que o rock acabou. O hard rock de raiz tem seus representantes das antigas, mas o que se vê hoje não dá para dizer que é rock, é pop. Mas há coisas mais novas e boas. Tenho ouvido muito rock cristão e new metal, como o P.O.D.

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