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A arte perdida de agradar sem bajular

O Queens of the Stone Age é liderado pelo que talvez detenha o título de maior canastrão do rock contemporâneo. Com um quê de Elvis Presley, Josh Homme fala grosso, canta pela beirada da boca e cumprimenta as mulheres do recinto. Depois de três shows históricos realizados no Brasil, todos em grandes festivais, é a […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 20h50 - Publicado em 26 set 2014, 12h58
(Rodrigo Antonio/VEJA.COM)

Josh Homme, o líder do Queens of The Stone Age (Rodrigo Antonio/VEJA.COM)

O Queens of the Stone Age é liderado pelo que talvez detenha o título de maior canastrão do rock contemporâneo. Com um quê de Elvis Presley, Josh Homme fala grosso, canta pela beirada da boca e cumprimenta as mulheres do recinto. Depois de três shows históricos realizados no Brasil, todos em grandes festivais, é a hora de ele ser o protagonista.

A banda californiana esgotou os cerca de oito mil ingressos da apresentação da noite da última quinta (25) no Espaço das Américas. Ela veio ao país para divulgar …Like Clockwork (2013), o primeiro depois de um hiato de seis anos sem nenhum disco de inéditas. No passado, tocou no Rock in Rio de 2001 (quando o ex-baixista Nick Oliveri foi preso por tocar completamente nu), no extinto SWU em 2010 e no Lollapalooza do ano passado, quando tocou diversas inéditas.

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Antes do quinteto subir ao palco, quem fez o aquecimento foi o músico Alain Johannes, sozinho. Desde o fim dos anos 80, ele é uma figura respeitada na cena do hard hock underground americano, e participou dos quatro últimos álbuns do QOTSA. Munido apenas de uma guitarra quadrada ao estilo de Bo Didley, Johannes deu toque blueseiro à exibição, que foi muito prejudicada por dissonâncias e microfonias. O público o recebeu bem, entretanto.

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Às 22h03, Homme (voz e guitarra), Troy Van Leeuwen (guitarra, teclado e backing vocal), Dean Fertita (teclado, piano, guitarra e backing vocal), Michael Shuman (baixo e backing vocal) e Jon Theodore (bateria) tocaram os primeiros acordes de You Think I Ain’t Worth a Dollar, But I Feel Like a Millionaire, cujo riff violento abre Songs for the Deaf (2002). Em menos de três minutos, a plateia já era toda deles.

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No One Knows, um dos principais hits do catálogo do conjunto, e My God Is The Sun, a mais potente do último trabalho deram sequência ao início arrebatador. Jon Theodore (ex-Mars Volta) e Michael Shuman, responsáveis pela cozinha endiabrada do grupo, se destacaram no começo da apresentação. Homme, por sua vez, é um frontman sui generis: dono de um carisma um tanto soturno e arrogante, ele se limita a falar em português apenas “obrigado” e, sem firulas, mantém os fãs vidrados do começo ao fim do espetáculo com seu magnetismo.

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Um dos grandes trunfos da banda é saber balancear as faixas mais pujantes do repertório com músicas menos conhecidas, beneficiando-se do bom material que eles lançaram no ano passado. The Lost Art of Keeping a Secret e Little Sister, por exemplo, só foram aparecer na metade do show, antecipadas pela marcial Feel Good Hit of The Summer, que teve um trecho enxertado de Never Let Me Down Again, do Depeche Mode, e divididas pela nova If I Had a Tail.

(Rodrigo Antonio/VEJA.COM)

(Rodrigo Antonio/VEJA.COM)

Tudo corria muito bem até a execução de Make It Wit Chu, que responde pela função de baladinha sedutora do set list. De primeira, bateria, teclado e guitarra não se encontraram e só foram começar a se encaixar depois do primeiro refrão. E quem se importa? Foi o momento que mais se viu gente dançando e sensualizando no lugar.

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Go With The Flow, outra favorita, encerrou a primeira parte antes do bis. Os cinco ainda voltaram para tocar The Vampyre of Time and Memory, Do It Again e a devastadora A Song For The Dead, que fechou a apresentação. Para guardar na memória.

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