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Velhos azulejos em extinção

Eles eram muitos, milhares, de estampas e cores diversas, algumas até bem duvidosas. Mas nas últimas décadas eles estão cada vez mais difíceis de serem encontrados. Não é apenas impressão: os azulejos antigos e seus pontos de venda estão entrando em extinção na cidade. Várias tradicionais   lojas do ramo fecharam suas portas nos últimos […]

Por admin
Atualizado em 27 fev 2017, 11h17 - Publicado em 11 mar 2013, 17h36

Quadradinhos vintage da Pisos e Azulejos Antigos

Eles eram muitos, milhares, de estampas e cores diversas, algumas até bem duvidosas. Mas nas últimas décadas eles estão cada vez mais difíceis de serem encontrados. Não é apenas impressão: os azulejos antigos e seus pontos de venda estão entrando em extinção na cidade. Várias tradicionais   lojas do ramo fecharam suas portas nos últimos anos devido tanto à crescente dificuldade de achar pecinhas disponíveis nos imóveis de décadas passadas quanto de encontrar consumidores dispostos a pagar os valores cobrados por elas.

Para o proprietário do imóvel, ressuscitar azulejos usados nem sempre é bom negócio. O preço das novas cerâmicas caiu muito nos últimos anos, acompanhado de uma ampla variedade de cores, texturas, formatos que mercado desagua nas prateleiras todos os anos. Em média, o metro quadrado de revestimento cerâmico novo, que custava cerca de 70 reais há cinco anos, caiu para 38 reais hoje. Já os antigos, vendidos por unidade, foram ficando mais raros — e caros. Os de 15 x 15 cm têm preços em torno em 3 reais a peça e os de 30 x 30 cm podem ser encontrados a 7 reais a peça. Mas claro que isso depende do tipo de azulejo: alguns, mais raros e cobiçados, chegam a quase 20 reais a unidade. Para os modelos mais bacanas, a alta também é impulsionada pela moda do vintage, que valoriza tudo o que tem cara de ser do tempo da vovó.

Com esse panorama, é cada vez mais difícil alguém optar por manter o revestimento. O mais barato (e prático) é trocar tudo de uma vez e dar adeus aos velhos quadradinhos. “Só mantenho se o proprietário fizer muita questão”, diz o empreiteiro José Carlos Siqueira, que recentemente tocou uma reforma de cozinha nessas condições. “Fui procurar a mesma peça e só a encontrei por 18 reais cada uma. Se eu tivesse  colocado um revestimento, teria gasto metade do valor total”, diz.

Hoje, o público que procura azulejos de segunda mão é em grande parte morador de prédio antigo em que a coluna está sendo trocada. Nesses casos, em que apenas uma área muito pequena da parede e/ou piso é afetada, vale mais a pena buscar outros da mesma padronagem para repor os que forem descartados do que trocar todo o resto.

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