Serapião e o Jabuti
Fernando Serapião é arquiteto, mas diz que não é. “Não projeto, portanto não sou arquiteto”. Mas é formado em arquitetura pelo Mackenzie e escreve sobre o assunto há décadas. Atualmente, Serapião é editor da revista Monolito, que a cada número traz um tema ou um grande nome da arquitetura para ser destrinchado em 150 páginas. […]
Fernando Serapião é arquiteto, mas diz que não é. “Não projeto, portanto não sou arquiteto”. Mas é formado em arquitetura pelo Mackenzie e escreve sobre o assunto há décadas. Atualmente, Serapião é editor da revista Monolito, que a cada número traz um tema ou um grande nome da arquitetura para ser destrinchado em 150 páginas. No ano passado, sua escrita o levou a outras páginas, as do livro “Croce, Aflalo e Gasperini”, da editora Paralaxe. A obra acaba de vencer o Prêmio Jabuti na categoria Arquitetura e Urbanismo. Seus capítulos intercalam a história cronológica do escritório com três temas principais: forma, técnica e método. Autor de prédios como o Citicorp, na Avenida Paulsita, e o Rochaverá, na Berrini, o escritório Aflalo e Gasperini Arquitetos é um dos maiores (senão o maior) e mais importantes do país. Começou com dois sócios, Plinio Croce e Roberto Aflalo. Em seguida veio Gian Carlo Gasperini, consolidando a união do trio em 1962. Com o falecimento dos arquitetos Plinio Croce (em 1984) e de Roberto Aflalo (em 1992), a empresa passou a ser tocada por Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Luiz Felipe Aflalo Herman. Além de enorme e relevante na história da cidade, é uma das mais antigas do país, completando cinco décadas de atuação. Uma bela cinquentona.