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Fenômeno na música pop, Madonna não deu certo no cinema

Quem viveu a década de 80, nunca vai esquecer o filme que revelou Madonna. Procura-se Susan Desesperadamente (1985, foto acima) resumia o espírito da juventude daquela época: era uma aventura escapista, uma mistura de romance e comédia, com montagem rapidinha e música pop – na trilha sonora tocava Into the Groove. Com o álbum Like […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 11h47 - Publicado em 3 dez 2012, 23h16

Quem viveu a década de 80, nunca vai esquecer o filme que revelou Madonna. Procura-se Susan Desesperadamente (1985, foto acima) resumia o espírito da juventude daquela época: era uma aventura escapista, uma mistura de romance e comédia, com montagem rapidinha e música pop – na trilha sonora tocava Into the Groove. Com o álbum Like a Virgin, lançado um ano antes, Madonna virou estrela e, ainda hoje, arrasta multidões aos seus shows. Sou fã de Madonna. Gosto de todas as suas fases, da maioria de seus videoclipes (o meu preferido é o de Justify My Love, que chegou a ser censurado pela MTV nos Estados Unidos), de sua postura e opiniões. Mas concorda comigo que Madonna não deu certo no cinema?

Depois de Susan, ela tentou várias vezes convencer que podia também ser boa intérprete. Mas havia um problema: ou era malhada pelos críticos ou seus filmes não faziam sucesso nas bilheterias – ou as duas coisas juntas. Surpresa de Shanghai (1986), filmado enquanto estava casada com o ator Sean Penn, e Quem É Essa Garota (1987) foram duas tentativas fracassadas de ficar sob os holofotes de Hollywood. Nos anos 90, se amparou em diretores renomados para conquistar seu objetivo. Entre outros filmes, vieram Dick Tracy, dirigido e estrelado por Warren Beatty, Neblinas e Sombras  (foto acima), um dos piores trabalhos de Woody Allen, Olhos de Serpente, do cultuado Abel Ferrara, e Corpo em Evidência, de Uli Edel, um cineasta de certo prestígio por ter realizado o polêmico Christiane F. Nenhum dos longas emplacou. Até o documentário Na Cama com Madonna, tão comentado à época, ficou aquém das expectativas.

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Seu maior êxito, sem dúvida, foi interpretando a personagem-título do musical Evita (foto acima), um grande sucesso da Broadway, levado às telas por Alan Parker (de Pink Floyd The Wall). Na pele da primeira-dama argentina, Madonna recebeu, em 1997, o Globo de Ouro de melhor atriz de musical e esperava ansiosamente por uma indicação ao Oscar. Mas foi ignorada. Não desistiu e retornou, quatro anos depois, com a comédia Sobrou pra Você, outro fiasco de público – o faturamento nem pagou o custo do filme.

Em 2000, o casamento com o diretor inglês Guy Ritchie rendeu à diva um dos maiores fracassos de sua carreira: Destino Insólito (2002) custou 10 milhões de dólares e não faturou nem 600 mil dólares nos Estados Unidos. A partir daí, Madonna entregou os pontos e, novamente, reinventou-se – agora como diretora. Filth and Wisdom (2008), que ficou inédito no Brasil, e W.E. – O Romance do Século tampouco trouxeram o prestígio esperado. Ou seja: é no palco seu lugar de honra; e na música, o título de rainha do pop.

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