Triste com o fim da era “Brangelina”? Conheça dez curiosidades sobre o divórcio (no Brasil)
Por Andreza Monteiro Uma notícia bombástica trouxe muita tristeza para os fãs dos filmes açucarados de Hollywood nos últimos dias: o divórcio de Angelina Jolie e Brad Pitt, após onze anos de união. Algumas pessoas especulam que 2016 não está sendo um ano favorável ao amor, com tantos casais famosos se separando – vide Willian […]
Por Andreza Monteiro
Uma notícia bombástica trouxe muita tristeza para os fãs dos filmes açucarados de Hollywood nos últimos dias: o divórcio de Angelina Jolie e Brad Pitt, após onze anos de união. Algumas pessoas especulam que 2016 não está sendo um ano favorável ao amor, com tantos casais famosos se separando – vide Willian Bonner e Fátima Bernardes, que anunciaram a separação no final de agosto.
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Pois entre nós, reles mortais, esse é um assunto bem comum no dia a dia. Em todo o país, o número de divórcios aumentou 42% nos últimos cinco anos, segundo levantamento do Colégio Notarial do Brasil (CNB), entidade que congrega os cartórios de notas do Brasil.
A Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec), banco de dados do CNB, reúne outros dados curiosos, com base nas informações do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). Conheça dez deles:
1 – As mulheres são as que mais dão o veredicto
As esposas insatisfeitas representaram, aproximadamente, 70% das iniciativas de pedidos de divórcios em 2013, data do último levantamento do IBGE.
2 – Divórcios por minuto
Uma pessoa se divorcia a cada minuto no Brasil. Ou seja, se você levar cinco minutos para terminar de ler esse texto, cinco pessoas terão se divorciado até lá.
3 – Dar irmãozinhos para o seu herdeiro pode ser saudável ao seu casamento
A quantidade de filhos parece ser proporcional ao sucesso da união. Segundo levantamento do Censec, 32% dos casais que se divorciam têm somente um filho. Isso acontece com apenas 3% dos casais com quatro herdeiros ou mais.
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4 – O azar do mês do “desgosto”…
Já ouviu dizer que casar em agosto dá azar? Bem, não dá para saber, ao certo; mas é fato que este é o mês em que mais ocorrem divórcios extrajudiciais (aqueles em que o casal se divorcia em um tabelionato de notas, sem litígio). Se comparado com janeiro, período do ano com menos separações do gênero, o índice é 34% maior. Se considerar apenas a cidade de São Paulo, o percentual é de 21%.
5 – … e do segundo semestre do ano
Os seis últimos meses do ano são os que mais registram processos de divórcio no país. Em média, a chance de uma pessoa se divorciar na segunda metade do ano é 16% maior do que nos seis primeiros meses.
6 – Menos desgaste no fim
O número de divórcios extrajudiciais está se sobressaindo ao de judiciais, segundo os dados apurados na pesquisa, o que indica que os casais estão preferindo resolver a situação de forma amigável. Já chega a 93% a diferença entre o número de pessoas que se divorciam em cartório de notas e as que optam por se resolver perante o juiz. Em 2014, foram 175 675 atos extrajudiciais realizados, contra 91 082 judiciais.
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7 – O Estado de São Paulo tem a maior quantidade de divórcios
Os paulistas são o que mais se separam no Brasil; um terço de todos os pedidos de divórcio extrajudiciais do país acontece neste estado (131 214 em 2014). Curiosamente, a cidade de São Paulo seguiu o caminho inverso: a quantidade diminuiu 19% nos últimos cinco anos.
O estado com o menor número de divórcios no país é Amapá, com apenas 296 casos em 2014.
8 – Quatro dizem “sim” enquanto um diz “basta!”
Em 2014, a proporção de casamentos para divórcios era de quatro para um, ou seja: a cada quatro brasileiros que se comprometiam em matrimônio, um estava se divorciando.
9 – O que é meu é seu
O regime de bens mais utilizado pelos casais é a comunhão parcial, em que todos os bens adquiridos por ambas as partes após a data do casamento são dos dois, igualmente. Em 2014, foram realizados 236 225 uniões desta natureza.
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10 – Após os trinta, fica mais “sofrido”
A faixa etária entre 35 a 39 anos é o período mais suscetível ao divórcio para o gênero masculino, o que corresponde a 15% do total de casos. Entre as mulheres, a maior incidência é entre 30 e 34 anos, atingindo 18% dos divórcios.