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Por Bárbara Öberg A repórter Bárbara Öberg fala sobre bem estar, exercícios, saúde e novidades para melhorar a rotina.

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Pai sedentário no sofá? Sem essa. Conheça alguns que treinam com os filhos

Se você tem a memória do paizão que jogava futebol no clube uma vez por semana e nada mais…. esqueça. Já faz um tempo que papais passaram a praticar esportes com regularidade e inclusive com os filhos. Sejam famosos, sejam anônimos, esses papais querem ter uma vida saudável e influenciar os filhos a seguir nessa […]

Por Mônica Santos SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 26 fev 2017, 10h49 - Publicado em 14 ago 2016, 14h46

Se você tem a memória do paizão que jogava futebol no clube uma vez por semana e nada mais…. esqueça. Já faz um tempo que papais passaram a praticar esportes com regularidade e inclusive com os filhos. Sejam famosos, sejam anônimos, esses papais querem ter uma vida saudável e influenciar os filhos a seguir nessa trilha do bem. O blog Vida Boa selecionou alguns casos, falou com eles e também com os filhos. Confira:

Giovane e a filha Giulia: juntos na vida e no vôlei (Foto: arquivo pessoal)

Giulia Gávio tinha apenas seis anos quando seu pai, Giovane Gávio foi medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas. Ver o papai subir ao ponto mais alto do pódio influenciou a decisão da pequena de querer entra na escolinha de vôlei do Flamengo. “Foi uma decisão dela e, claro, que eu apoiei”, me contou o bicampeão olímpico (ele também colocou uma medalha no peito nos jogos de Barcelona em 1992).

O ex-jogador Giovane e sua filha Gilia, na pria no Rio (Foto:arquivo pessoal)

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Giulia, aos 19 anos, Giulia joga San Jose State, na Califórnia. E paizão é técnico apenas de longe… Por exigência de Giulia ele tem que, sempre que dá, avaliar (mesmo de longe) o jogo dela e dizer, sim, doa o que doer, o que ela fez de errado. “Ela faz questão”, diz. E eles jogão juntos? Ahhhh, fazem uma dupla na praia sempre que Giulia está no Rio, onde jogador mora.

Mauro e o filho Leo, numa das várias provas que fizeram juntos (Foto: arquivo pessoal)

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O jornalista Mauro Teixeira começou a correr no início de 2001, logo depois de largar o cigarro, em novembro de 2000. Ganhou um estimulo camarada do amigão e também jornalista Alexandre Calais e encarou as primeiras provas de rua, de 5 km e 10 km. “Como acontece com muitos atletas amadores, vivi um período de euforia, em que fazia duas ou três corridas por mês, o que significa sacrificar bastante a vida social aos finais de semana”, diz ele. “O entusiasmo era tanto que eu queria que toda a família começasse a correr – pai, mãe, sogra, mulher, filho, cachorro, papagaio…”

Pronto, tava formada a encrenca: em 2004, ele formou uma equipe com a família toda para correr uma famosa prova de revezamento. “A partir dali, todos os anos, Leonardo, meu filho mais velho, e eu, corremos duas ou três provas por ano”, conta Mauro, uma apaixonado pelas pistas e que coleciona 13 maratonas.

Outro veterano das pistas que influenciou as filhotas foi o engenheiro Marco Botter. E olha que, no caso dele, a coisa veio em dose dupla: as meninas são gêmeas. Mas, veja, ele começou a treinar justamente quando elas nasceram, em 1982 #Wonnnnnn #QueLindo. Então, não foi exatamente difícil pra que Luciana e Iabel Botter incorporassem a paixão do paizão pela corrida. Afinal, ele tem oito maratonas nas pernas, incluindo três vezes a de Nova York, uma das provas mais prestigiadas dessa esporte de rua. O trio já fez algumas provas – de menor distância com Marco – que, além de inspiração, serve como técnico.

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Em setembro, ele a Luciana vão fazer a meia maratona de Chicago, 21 km. Desta vez, Bel, que está contundida, vai apenas torcer. Mas certamente, o trio vai se unir numa prova no futuro. “Ele é nosso parceiro, nosso técnico, nosso exemplo”, diz Lu.

Marco Botter e suas gêmeas numa prova de 10km este ano (Foto: arquivo pessoal)

E vocês acham que aqui em casa é diferente? Né não. Meu filho Diogo, de 11 anos, sempre treinou com o pai, André – faixa marrom de jiu-jitsu. Foi naturalmente #SQN. Ahaha! André acredita (e eu também) que artes marciais (Diogo faz judô desde o três anos) ajudam a dar disciplina às crianças. Ao mesmo tempo, ensinam o respeito e o comprometimento. Então, apresentou o tatame ao filhão, e o cara incorporou esse esporte. Vem mudando de faixa ano a ano e não dá sinais de que vai largar o osso. “O judô e o jiu-jitsu me dão confiança e eu aprendi o que é defesa pessoal”, me falou Diogo. #EuJuroQueNãoForcei. #NãoMinto.

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