Em um ano, mulher se livrou de 45 quilos, da síndrome do pânico e da depressão
Olá, o nosso blog (já estamos íntimos, né? O espaço é nosso) conta hoje a história de uma leitora. Aqui, a gente é otimista e acredita que saber da trajetória de outras pessoas é uma motivação a mais nessa saga contra os ponteiros da balança. Leia a seguir o relato de Tatiane Timachi: “Meu nome é Tatiane, […]
Olá, o nosso blog (já estamos íntimos, né? O espaço é nosso) conta hoje a história de uma leitora. Aqui, a gente é otimista e acredita que saber da trajetória de outras pessoas é uma motivação a mais nessa saga contra os ponteiros da balança. Leia a seguir o relato de Tatiane Timachi:
“Meu nome é Tatiane, tenho 34 anos e sempre lutei com o sobrepeso. Mas foi após a minha primeira gestação em 2002 que conheci a obesidade. Lutava contra ela o tempo todo, mas da maneira errada: com dietas malucas e restritivas e com medicação. Resultado disso tudo? O tão conhecido efeito sanfona, em que emagrecia 5 quilos e engordava 10. Resolvi que ia me assumir gorda, que tinha nascido para ser obesa e ponto. Mas assumir isso era só uma casca.
Por dentro, estava o que eu realmente sentia: tristeza. Chorava cada vez que pensava em comprar uma roupa. Além disso, coisas básicas da vida me deixavam arrasada, como o simples ato de fechar uma sandália, subir uma escada, sentar em cadeira de plástico, me enrolar em uma toalha (e não caber nela), cruzar as pernas (e quase não conseguir)…
Enfim, em 2013, veio a depressão, cheguei a fazer terapia e tomar antidepressivos. Mas não resolveu. O peso só aumentava. Fui me isolando aos poucos – até que passei praticamente seis meses sem botar a cara na rua. Minha autoestima estava no chão. Pesando mais de 100 quilos e com apenas 1,56 metro de altura, me sentia péssima. Para piorar meu quadro de depressão, em 2014, tive uma grande decepção profissional. Tudo conspirava para eu me afundar mais. Vi-me então diante de duas opções: me entregar de vez ou dar a volta por cima.
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Arregacei as mangas e apostei na segunda opção, cuidar de mim. Quando iniciei o processo de emagrecimento, estava no auge da depressão e com síndrome do pânico. Era, como certeza, o pior momento da minha vida. Como dizem: há males que vêm para o bem! Caí de cabeça na velha e boa fórmula da reeducação alimentar. Não queria saber quanto tempo levaria pra chegar à minha meta, queria aprender a comer, sem fórmulas mágicas. Escolhi priorizar um emagrecimento para sempre – e saudável.
Passei a comer alimentos integrais, desnatados, verduras, legumes, frutas, grãos e sementes. Cortei frituras, doces e massas brancas. Dicas como comer a cada três horas e beber ao menos 2 litros de água por dia foram essenciais. Vi o resultado já no primeiro mês, parecia um sonho… Sem passar fome, sem remédios e sem cirurgia!
Decidi cuidar de mim como se aquela fosse a última chance da minha vida. Eu fui a minha principal motivação. Agarrei no meu objetivo, sem olhar para os obstáculos. Meu ciclo de amigos continuou o mesmo, mas com certeza ganhei outros colegas nessa nova etapa.
Como o objetivo era me alimentar melhor, escolhia entre as opções “o mais saudável possível”, mas claro que tinha vontade, desejo, principalmente de doces. Aí equilibrava e comia às vezes um pedaço do que mais gostava. No início, chorei muitas vezes. Porém, o desejo de me ver magra era maior do que de qualquer comida. Cada vez que eu vencia uma compulsão era motivo de muita comemoração. Também sempre procurei receitinhas que substituíssem as gordices.
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Fui à nutricionista e agradeço demais o conhecimento adquirido. Fiz e faço várias pesquisas. Tanto de receitas, quanto de conhecimento sobre obesidade. Não gosto de mesmice, então para poder variar, tive que pesquisar um pouquinho. Também sou xereta e queria entender como tudo isso funcionava. A organização e planejamento são a chave do sucesso para quem deseja realmente emagrecer. Eu planejo meu cardápio sempre no dia anterior. Para as emergências, gosto de deixar fruta picada, folhas lavadas, frango desfiado, etc.
Não trabalho atualmente. Sou casada e tenho 2 filhos, cuido da casa e da família. Faço atividade física desde o começo do processo. Iniciei com aeróbicos (esteira, bicicleta e elíptico), depois a musculação foi adicionada aos treinos. Conseguir emagrecer me fez acreditar que eu tinha forças para enfrentar qualquer coisa. Tanto que recebi alta do psiquiatra e não tomo mais antidepressivos. Ao todo, em apenas um ano, despachei 45 quilos!
Me encorajei a dar esse depoimento para ajudar outras pessoas que estão na mesma situação que eu. Espero poder ajudar. Afinal, recuperei minha autoestima e a alegria de viver. Definitivamente, eu renasci!!!
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Adoramos, Tati!!!
Quer me contar a sua história? Me escreve: chrismartinez@butiquedeletras.com.br. Precisa colocar o seu telefone de contato. Nesse mundo virtual, é preciso checar…
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Um beijo, até mais.