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Por Bárbara Öberg
A repórter Bárbara Öberg fala sobre bem estar, exercícios, saúde e novidades para melhorar a rotina.
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Da artrite crônica ao jiu-jitsu, veja como essa mulher perdeu 40 quilos

Estamos nós aqui, outra vez, abrindo esse espaço pra contar a história de um dos nossos leitores. #TãoLegalCompartilhar, adoro. Desta vez, a saga de fazer descer morro abaixo os ponteiros da balança vem do Sul e tem passagens dolorosas. Mas final feliz. E como a gente do Cansei de Ser Gorda adoooora finais felizes e […]

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 26 fev 2017, 13h28 - Publicado em 18 jan 2016, 11h58
tatiana

Acima, no auge de seus 110 quilos (Fotos: Reprodução/Instagram)

Estamos nós aqui, outra vez, abrindo esse espaço pra contar a história de um dos nossos leitores. #TãoLegalCompartilhar, adoro. Desta vez, a saga de fazer descer morro abaixo os ponteiros da balança vem do Sul e tem passagens dolorosas. Mas final feliz. E como a gente do Cansei de Ser Gorda adoooora finais felizes e estamos aqui pra estimular vocês a conhecerem a seguir a trajetória de Tatiana. Com ela, a palavra:

Você é sedentário? Faça o teste e descubra

“Oi, me chamo Tatiana, tenho 36 anos e atualmente peso 70 quilos e uso manequim 42, mas já cheguei a pesar 110 quilos e usar tamanho, 50… Minhas história começou na infância, quando surgiram eczemas na minha pele. Até então, a doença que eu tinha, chamada psoríase, não era muito conhecida,  então só consegui descobrir depois de uma série de exames, incluindo biópsias. É uma doença autoimune que atinge a pele. Comecei então o meu tratamento, a princípio de forma suave.

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Com o passar do tempo, a doença piorou e, o que antes afetava apenas algumas partes do meu corpo, afetou por completo – e de forma bem agressiva. Aos 20 anos, afetou as articulações. As dores foram piorando a ponto de eu ter  dificuldade em me locomover, tudo se tornou um sacrifício. Eu me afastei do trabalho em busca de um tratamento e, então, descobri que era portadora também de artrite psoriática – doença que afeta uma pessoa em cada 100. A doença atinge a coluna. Não conseguia nem trocar de roupa sem ajuda.

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Exibindo a antiga calça manequim 50, depois de perder 40 quilos

E o que era ruim ficou pior. Devido à quantidade de remédios para tratar a patologia, outras doenças se manifestaram como fibromialgia, hipotiroidismo, depressão e, claro, a obesidade. Eram em média 8 comprimidos por dia, entre medicações fortes e corticoides. Fiquei um ano afastada pelo INSS, aí veio a depressão: engordei 40 kg, tive distúrbio alimentar e tomei antidepressivos. Fiquei seis meses sem sair de casa, me afastei dos amigos, da família e de qualquer evento em que as pessoas pudessem me ver.

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+“Saiba como emagreci 32 kg em 7 meses e corri uma maratona”

Depois de um ano afastada, voltei ao trabalho, as dores melhoraram aparentemente, a psoríase e a tireoide estabilizaram. Mas eu vivia praticamente dopada, pois não conseguia viver sem as medicações, se me faltasse algum dos remédios sentia muitas dores e as doenças voltavam a evoluir. Aí veio a luz.

Um amigo me indicou para fazer um tratamento gratuito em uma clínica que faz pesquisa com medicações biológicas de alto custo provenientes de laboratórios americanos. O processo foi longo, entrevistas, exames, até que consegui fazer parte da pesquisa para a medicação. E, enfim, veio a primeira vitória. A doença respondeu muito bem ao tratamento, fiquei sem eczemas pelo corpo, as dores foram sumindo gradativamente e até minha tireoide voltou ao normal, sem que eu precisasse tomar outra medicação.

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A transformação de Tatiana, que hoje trabalha em uma concessionária de carros

A transformação de Tatiana, que hoje trabalha em uma concessionária de carros

Então, começou uma nova etapa.  Como a doença reumática controlada, era hora de cuidar do corpo judiado com tanta agressão, pois durante todo este processo eu estava pesando 110 kg!! Fui a uma loja comprar uma calça social e o MANEQUIM TAMANHO “50” não me entrou. Vi que era a hora de mudar a minha VIDA.

Pedagoga vence um câncer, dois AVCs, perde 37 kg e vira fisioculturista

EXATAMENTE no dia 01 de janeiro de 2012, e faltando 10 dias para o meu  aniversário de 33 anos, pedi à minha mãe de presente de aniversário a matrícula em uma academia ao lado do meu trabalho na época, especializada em artes marciais. Procurei também uma nutricionista e uma endocrinologista. E fui à luta literalmente.

Por meio de um plano de reeducação alimentar, sob a supervisão de uma endocrinologista para acompanhar meu metabolismo, fui traçando metas para ter uma vida saudável e resgatar minha autoestima. No início, foi duro encarar a academia. Tinha vergonha, ainda mais por ser um ambiente onde predomina o público masculino. Houve dias em que tive vontade de desistir, mas as pessoas começaram a ver minha evolução na academia e me motivavam a continuar nos treinos, os professores nunca deixaram de me incentivar  e isso me  ajudou muito na caminhada pelo meu objetivo.

Um “post it” para acabar com a celulite

Os resultados começaram a aparecer, comecei a fazer aulas de boxe para auxiliar e complementar o muay thai, faço musculação, iniciei o jiu-jitsu, e nos finais de semana, dou uma corridinha. Ou seja: me apaixonei pela atividade física. E vou me aventurar numa competição de arte marcial. Até agora eliminei 40 quilos e uso manequim 42. Estou imensamente feliz e realizada, pois recuperei minha saúde, minha autoestima e aprendi a me amar e quero evoluir mais! Vou me tornar faixa preta. Podem apostar!”

Adoramos, Tatiana!

Em tempo: se você tem uma história vencedora, escreve pra mim, chrismartinez@butiquedeletras.com.br

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Pra me seguir no Instagram: canseidesergorda_ e no Facebook, Cansei de Ser Gorda.

O Instagram da Tatiana é @tatianamdossantos

Um beijo, até mais.

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