Psicóloga se inspira no filho e emagrece 30 kg
Se você está chegando por aqui agora, bem-vindo! Vou te contar: toda semana, abrimos espaço aqui no blog Cansei de Ser Gorda, da Vejinha, pra que os leitores contem suas histórias. Assim, a gente vai se incentivando. A de hoje é da Ana. Olhem que bacana o texto que ela enviou pra gente. + Kombi itinerante […]
Se você está chegando por aqui agora, bem-vindo! Vou te contar: toda semana, abrimos espaço aqui no blog Cansei de Ser Gorda, da Vejinha, pra que os leitores contem suas histórias. Assim, a gente vai se incentivando. A de hoje é da Ana. Olhem que bacana o texto que ela enviou pra gente.
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“É a primeira vez que resolvo contar a minha história publicamente. Algumas amigas sempre me recomendavam que eu escrevesse, como forma de incentivar as pessoas, mas a verdade é que nunca tive coragem. Hoje, tive. Eu me chamo Ana Claudia, tenho 41 anos, sou casada há 10 anos e temos um filho de 7.
Passei a infância e a adolescência razoável, sem grandes problemas com autoestima – o que inclui namorados e amigos. Quando estava no penúltimo ano de faculdade fui pedida em casamento. Nossaaaaa, foi uma euforia total. Eu estava a mil. Só que, meses depois, ele se apaixonou por outra e pôs fim ao nosso relacionamento. Fiquei devastada, sem chão. Não bastasse estar com o coração ainda dolorido, um ano depois meu pai faleceu (ele tinha um crônico problema renal). E faltavam apenas dois meses para minha formatura – sou psicóloga.
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Naquele momento, eu me vi sem chão, sem ar, sem rumo. O que me restou foi a comida – descontei todas as frustrações nela. Até porque eu sempre me lembrava do pai, que tinha várias restrições alimentares, além de não beber nada… Eu pensava: vou comer, um dia posso adoecer também. Isso sem contar que desenvolvi hipotireoidismo e, com isso, um quadro depressivo.
Fui levando a vida como dava. Embora não tivesse compulsão alimentar, eu comia em todas as oportunidades e dormia. Não fazia nada por mim. Até que conheci meu atual marido anos depois e no dia do nosso casamento estava no auge da minha gordura. Resolvemos entrar na dieta e fazer academia. Mas o entusiasmo durou pouco e não teve resultados significativos.
Algum tempo depois engravidei e durante a amamentação emagreci – o que foi ótimo. Só que, sem atividade física, não consegui manter. Virou um ciclo e os dias que, por algum motivo precisava comprar roupa, eram um horror. Até que um belo dia, na porta da escola, olhei para o meu filho percebi que precisava fazer alguma coisa por mim e por ele. Nenhuma criança quer ter uma mãe sedentária… Eu queria que ele tivesse orgulho de mim, que me achasse bonita e prazer em me apresentar para os amiguinhos.
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Procurei um médico pra ouvir o que já sabia: meu fígado tinha gordura e eu já tomava remédio para hipertensão e hipotireoidismo. Entendi, finalmente, que não podia continuar daquele jeito.
Então, no dia 7 de janeiro de 2013, contratei um personal, mudei minha alimentação para opções mais saudáveis. Sempre dizia pro meu professor me lembrar que eu estava fazendo aquilo por mim e pelo meu filho. E hoje, dois anos e meio depois, estou 30 quilos mais magra e imensamente feliz!!!! Claro que não foi fácil. Aliás, mudar não é fácil. Mas aprendi que é perfeitamente possível. Mantenho o peso e continuo com a alimentação saudável e os exercícios. Espero poder motivar outras pessoas. Ana”
Adoramos, Ana!
Se você tem uma história bacana, não tenha vergonha, escreva pra mim: chrismartinez@butiquedeletras.com.br Eu também já estive acima do peso e sei como é.
Pra me seguir: @canseidesergorda_
E no Facebook: cansei de ser gorda.
Um beijo, até mais