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Por Bárbara Öberg
A repórter Bárbara Öberg fala sobre bem estar, exercícios, saúde e novidades para melhorar a rotina.
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Ele resolveu emagrecer 71 quilos depois de entalar na catraca de ônibus

Eu adooooooooro voltar de um feriado pé na jaca e ter uma história motivadora pra contar pra vocês (#EPraMimMesma). O fim de semana foi tenso e você (e eu) estamos morrendo de culpa de tanta gordice? Que nada. Olha só o depoimento lindo que o Augusto Yamamoto mandou pra gente: ele empacou na catraca do […]

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 26 fev 2017, 14h29 - Publicado em 13 out 2015, 13h03
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“Eu estava me suicidando aos poucos”, diz Guto (Foto: Reprodução/Instagram)

Eu adooooooooro voltar de um feriado pé na jaca e ter uma história motivadora pra contar pra vocês (#EPraMimMesma). O fim de semana foi tenso e você (e eu) estamos morrendo de culpa de tanta gordice? Que nada. Olha só o depoimento lindo que o Augusto Yamamoto mandou pra gente: ele empacou na catraca do busão, aos 155 quilos e apenas trinta e poucos anos. E mandou ver na dieta: limou 71 kg da vida. É outra pessoa.

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“Desde adolescente busquei emagrecer através de nutricionista e dietas da moda, apesar de querer, eu nunca consegui levar adiante o que me era proposto. Com o passar dos anos, eu emagrecia e engordava, em um ciclo. Após uma doença grave na família, cheguei ao fim do buraco, foi quando pesei 155 quilos. Nessa época tudo era difícil, lembro que dormir era um sacrifício, lembro das pessoas dizendo sobre minha respiração, que parecia que eu estava morrendo, lembro que amarrar o tênis era algo que exigia muitas manobras, para inúmeras tarefas eu tinha uma dificuldade imensa.

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Eu comia pra preencher um vazio interno. Não era fome. Meu corpo precisava disso para se acalmar, mas a sensação de vazio sempre voltava. Só que, agora, somando com sensação de estar explodindo e ainda com infelicidade de ter comido tanto. Eu estava me suicidando aos poucos.

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A calça e bermuda de antes cabem ele inteiro em uma só perna (Reprodução/Instagram)

Minhas vontades eram seguidas de muitas decepções, eu queria ter namorada, queria comprar roupas, queria praticar esportes, queria viver, e o peso me impedia de fazer tudo isso, minha cabeça me impedia por causa do peso. Até que um dia, eu não passava mais na catraca do ônibus. Isso me incomodou e se somou às inúmeras frustrações.

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Procurei um gastro e participei de uma palestra com pessoas que tinham o mesmo desejo de fazer a cirurgia bariátrica e onde havia relatos de pessoas recém operadas contando suas experiências. Desisti. Tive medo, confesso. Busquei outros métodos, o principal era a dieta da proteína, pois queria muito emagrecer rápido e variava entre shakes da moda e a dieta. Com essas dietas, emagreci bastante, 20 kg, mas estacionei. Fui a uma nutricionista, que montou um cardápio adaptado ao meu dia a dia: emagreci mais 20 kg, fazendo exercícios em casa.

Objetivo atingido. Ele fez as pazes com o espelho e com a autoestima. (Reprodução/Instagram)m).

Objetivo atingido. Ele fez as pazes com o espelho e com a autoestima. (Reprodução/Instagram)m).

 

Quando cheguei aos 110 kg, achei que estava bem e bonito. Comecei a sair, beber e comer, acabei engordando novamente. Aí cai na real: não adiantava emagrecer, sem cuidar da cabeça. Isso tudo foi no ano de 2012 e 2013. No começo de 2014, com a cabeça no lugar, prometi ao meu irmão (meu exemplo de força de vontade), que estava indo viajar, que quando ele voltasse, eu estaria magro, que eu iria todos os dias na academia e iria emagrecer.

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Foi assim que consegui chegar nesse peso, mudando completamente minha forma de encarar a vida. Estudei sobre os alimentos, sobre as formas de cozinhas, entendi os vários tipos de dietas. Ganhei conhecimento e me convenci dos meus novos objetivos. Não fui a quase nenhum evento social nesse ano, aniversário, festa de família, happy hour. Afinal: eu só tinha um propósito, emagrecer. Foquei na minha meta. Dessa forma ficou mais fácil alcançar resultados sem gerar ansiedades e viver dia após dia, sabendo que cada esforço que fazia, eu estava mais perto do meu peso.

Ahhh e cheguei aos 84 quilos em novembro do ano passado: – 71 kg, justamente quando meu irmão voltou. Promessa cumprida! Em 2015, encontrei o equilíbrio. Hoje pratico corrida, faço musculação em casa por motivos do trabalho e para manter a musculatura em dia, às vezes ando de bicicleta. Um abraço, Guto”.

Parabéns, Guto. Isso mostra que todos nós somos capazes.

Em tempo: o Instagram do guto é @go.guto

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Pra me contar sua história, escreva: chrismartinez@butiquedeletras.com.br

 

 

Um beijo, até mais.

 

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