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Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)
O dramaturgo italiano Dario Fo morre aos 90 e deixa sua inquietação crítica: descubra seis de suas peças marcantes
“Morte Acidental de um Anarquista” Um Dario Fo que pode ser visto nos palcos da cidade. Dirigido por Hugo Coelho, o ator Dan Stulbach interpreta no Teatro Folha um louco, inconformado em não poder ser várias pessoas ao mesmo tempo, que vai parar em uma delegacia, acusado de falsidade ideológica. Basta uma distração do comissário […]
“Morte Acidental de um Anarquista”: comédia em cartaz no Teatro Folha
“Morte Acidental de um Anarquista”
Um Dario Fo que pode ser visto nos palcos da cidade. Dirigido por Hugo Coelho, o ator Dan Stulbach interpreta no Teatro Folha um louco, inconformado em não poder ser várias pessoas ao mesmo tempo, que vai parar em uma delegacia, acusado de falsidade ideológica. Basta uma distração do comissário (papel de Marcelo Castro) para ele convencer o delegado (vivido por Henrique Stroeter) e o secretário de segurança (representado por Riba Carlovich) de que é um respeitável juiz. E esse é só o começo…
+ A autobiografia de Gerald Thomas sai em novembro.
“Mistero Buffo”: Fernando Sampaio, Domingos Montagner e Fernando Paz (Fotos; Divulgação)
A diretora Neyde Veneziano e os integrantes da Cia. La Mínima assinaram a adaptação da comédia de Dario Fo, que estreou em 2012. Em seu último espetáculo, Domingos Montagner (1962-2016) dividiu a cena com Fernando Sampaio e Fernando Paz. Eles se desdobram em mais de vinte personagens nas quatro histórias inspiradas em passagens da Bíblia que satirizam a espetacularização da fé.
+ Neyde Veneziano escreve sobre Domingos Montagner.
O ator Júlio Adrião transformou em um cultuado monólogo a obra do italiano Fo. A chegada dos espanhóis à América é narrada por Johan Padan, um zé-ninguém que foge da fogueira da Inquisição e embarca numa das caravelas de Cristóvão Colombo. Sobreviver a um naufrágio, escapar dos índios antropófagos e até expulsar os colegas colonizadores fazem parte da aventura cheia de apuros do personagem.
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“Brincando em Cima Daquilo”
Dirigida por Roberto Vignati, Marília Pêra protagonizou esse monólogo em 1984. Com o trabalho, apoiado em textos curtos de Fo e Franca Rame, a atriz faturou o Prêmio Molière do ano. O mesmo texto ganhou uma impactante montagem de Denise Stoklos batizada de “Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico”, apresentada durante três anos no Brasil e no exterior, na mesma época.
+ Zé Celso e os 20 anos de Bacantes.
“O Primeiro Milagre do Menino Jesus”
O ator Roberto Birindelli ganhou reconhecimento ao investir no monólogo que apresenta de forma satírica os primeiros anos da vida de Jesus Cristo e seu suposto primeiro milagre. Birindelli estreou a peça em 1993 e, entre idas e vindas, ficou em cartaz por duas décadas.
+ Rafael Gomes prepara musical sobre Elza Soares.
“Ninguém Paga, Ninguém Paga”
Dirigida por Celso Nunes em 1986, com Arlete Salles e Flávio Galvão no elenco, a comédia tem nova versão em excursão nacional que ainda não passou por São Paulo. Virginia Cavendish e Guilherme Piva lideram o elenco dirigido por Inez Viana na montagem que recebeu o nome de “Não Vamos Pagar”. A trama mostra personagens que protestam contra os aumentos abusivos praticados em um supermercado – e as consequências são surpreendentes.
“Não Vamos Pagar”: os atores Virginia Cavendish, Zéu Britto e Guilherme Piva
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