Ocupação João das Neves reconstitui o teatro da resistência
A partir do sábado (26), o público terá chance de descobrir e, quem sabe, entender um pouco mais sobre um nome fundamental do teatro brasileiro de resistência. Com a abertura da Ocupação João das Neves no Itaú Cultural, a trajetória do diretor carioca ganha os andares do prédio da Avenida Paulista para repassar seus passos […]
A partir do sábado (26), o público terá chance de descobrir e, quem sabe, entender um pouco mais sobre um nome fundamental do teatro brasileiro de resistência. Com a abertura da Ocupação João das Neves no Itaú Cultural, a trajetória do diretor carioca ganha os andares do prédio da Avenida Paulista para repassar seus passos que se confundem com a história do país, principalmente entre as décadas de 60 e 70.
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João das Neves integrou o CPC (Centro Popular de Cultura) da UNE (União Nacional dos Estudantes) e foi um dos fundadores do Grupo Opinião, um dos precursores na utilização da arena nas encenações brasileiras. Duas montagens com a assinatura de Neves, “Besouro, Cordão de Ouro” e “Zumbi”, passaram pelos palcos paulistanos nos últimos anos. A mais recente delas, “Madame Satã”, do Grupo Dez, dirigida em parceria com Rodrigo Jerônimo, passa na terça (29), às 20h, no próprio Itaú. Tudo com entrada franca.
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Foi o próprio homenageado quem cuidou da curadoria da exposição, ao lado de sua mulher, a cantora Titane. Dividida em quatro módulos – batizados de “Anos de Chumbo”, “Lugares”, “Identidades” e “Festa”, a mostra tem entrada franca e pode ser visitada até 8 de novembro.
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Entre as atrações criadas para o evento estão depoimentos de profissionais que tiveram sua carreira ligada a João das Neves. Um deles traz a atriz Renata Sorrah, que trabalhou sob sua direção na tragédia grega “Antígona”, em 1969.
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