“Caros Ouvintes”: cinco motivos para ver a comédia no Tuca
Sucesso desde agosto, a comédia “Caros Ouvintes” começa a se despedir da cidade. As últimas seis apresentações estão marcadas para sextas e sábados, às 21h30, e domingos, às 19h, até o dia 26, no Tuca. Depois, a produção viaja por outras capitais e talvez só volte a São Paulo no final do ano. Os ingressos […]
Sucesso desde agosto, a comédia “Caros Ouvintes” começa a se despedir da cidade. As últimas seis apresentações estão marcadas para sextas e sábados, às 21h30, e domingos, às 19h, até o dia 26, no Tuca. Depois, a produção viaja por outras capitais e talvez só volte a São Paulo no final do ano. Os ingressos custam R$ 60,00 (sex. e dom.) e R$ 70,00 (sáb.). Então, cinco motivos para vocês comprar seu ingresso – se ainda existem dúvidas.
Risos entre o dramático e o trágico
Ambientado em 1968, o texto de Otávio Martins, também diretor, traça um retrato artístico, comportamental e político da época, além de transita por situações dramáticas e trágicas com rara sutileza. Logo, você vai se divertir e também se emocionar muito. Preste atenção na história do ator desaparecido que causa apreensão nos colegas da emissora.
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O afinado elenco
É raro ver uma peça atualmente, que não seja um musical ou uma superprodução, com um elenco tão numeroso. São oito atores, vários deles em cena praticamente o tempo todo, e todos muito afinados. Agnes Zuliani, Alexandre Slaviero, Alex Gruli, Amanda Acosta, Eduardo Semerjian, José Roberto Jardim, Marcos Damigo e Natallia Rodrigues formam o time.
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Quase 60.000 pessoas já aplaudiram
O espetáculo já beira os 60 000 espectadores desde a estreia em 16 de agosto do ano passado, no Grande Auditório do Masp. Por lá, ficou até dezembro. Entre janeiro e março, ocupou o Teatro das Artes, no Shopping Eldorado, e, desde a primeira semana de abril, está no Tuca, em Perdizes.
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Trilha sonora premiada
A trilha sonora original composta por Ricardo Severo, que faturou o Prêmio Shell pelo trabalho, investe no embalo do samba-canção e do bolero. O diálogo com o clima do espetáculo do espetáculo é pleno. Mesmo, na década de 60, a emissora fictícia ainda resiste ao rock e aos acordes das guitarras. Na cena inicial, Amanda Acosta já arrebenta com sua bela vez. Falando em Prêmio Shell, Marco Lima também foi reconhecido pelo cenário.
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A radionovela dentro da peça
Preste atenção no folhetim “Os Espelhos da Paixão”, que tem seu último capítulo representado pelos atores contratados da rádio fictícia. A história de dois irmãos gêmeos, um bonzinho e outro malvado, foi inspirada na trama de “Mulheres de Areia”, telenovela de sucesso assinada por Ivani Ribeiro.
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