Guiadas por Lavínia Pannunzio, Amélia Bittencourt e Anna Cecília Junqueira decifram a simplicidade de “Cora Coralina”
“Dá uma alegria na gente saber que no coração do Brasil existe um ser chamado Cora Coralina”, publicou em uma crônica o poeta, talvez o maior deles, Carlos Drummond de Andrade. A sua colega goiana, batizada como Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, sempre levou uma vida simples, porém, com muita reflexão e profundidade, que […]
“Dá uma alegria na gente saber que no coração do Brasil existe um ser chamado Cora Coralina”, publicou em uma crônica o poeta, talvez o maior deles, Carlos Drummond de Andrade. A sua colega goiana, batizada como Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, sempre levou uma vida simples, porém, com muita reflexão e profundidade, que foi gradualmente transformada em sábias e saborosas palavras.
Doceira de profissão, Cora Coralina (1989-1985) lançou o primeiro livro aos 75 anos e quem conhece a belíssima cidade de Goiás Velho deve ter descoberto um pouco mais de sua história ao visitar Casa Velha da Ponte, onde a poeta viveu.
Guiadas pela diretora Lavínia Pannunzio, as atrizes Amélia Bittencourt e Anna Cecília Junqueira decifram há três meses a simplicidade universal dessa mulher. Com dramaturgia de Mauro Hirdes e produção da Cia. Teatro de Investigação, o espetáculo “Cora Coralina, Removendo Pedras e Plantando Flores” estreia no Teatro Mube Nova Cultural, na Avenida Europa, em 4 de outubro. A temporada será aos sábados, às 15h, e domingos, às 11h. O ator Josué Torres completa o elenco.
+ Leia entrevista com a atriz e diretora Lavínia Pannunzio.
Pílulas da sabedoria de Cora
“Eu me esforço por ser cada vez melhor: bondade se aprende.”
“Recria tua vida sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.”
“Tens o dom divino de ser mãe. Em ti está presente a humanidade.”
“Feliz aquele que ensina o que sabe e aprende o que ensina.”
“Pela manhã, abre a janela de tua casa e faze a prece da gratidão. Levanta teu coração para o alto. É a hora solene da oração.”