O ano em que Elias Andreato não parou
Elias Andreato sempre foi ponta firme nos palcos. Esse ano, no entanto, ele, por algum motivo qualquer, buscou a superação. Não parou de trabalhar um minuto. Protagonizou o drama “Equus”, ao lado de Leonardo Miggiorin, de abril até semana passada no Teatro Folha. Desde agosto, também tirou da gaveta a velha peruca da Fran e […]
Elias Andreato sempre foi ponta firme nos palcos. Esse ano, no entanto, ele, por algum motivo qualquer, buscou a superação. Não parou de trabalhar um minuto. Protagonizou o drama “Equus”, ao lado de Leonardo Miggiorin, de abril até semana passada no Teatro Folha. Desde agosto, também tirou da gaveta a velha peruca da Fran e voltou a usá-la na comédia “Amigas, Pero no Mucho”, que pode ser vista todas as terças-feiras no Teatro Shopping Frei Caneca. E, nesse meio tempo, o cara ainda foi o encenador mais frequente entre as listas de estreias do ano.
No início de 2012, Elias Andreato trouxe de volta ao cartaz o drama “Cruel”, com Reynaldo Gianecchini, Maria Manoella e Erik Marmo. Logo depois, dirigiu Nilton Bicudo no monólogo “Coisa de Louco” e a dupla Gabriela Duarte e Edson Fieschi na comédia romântica “A Garota do Adeus”. Entre os melhores do ano, o drama “Camille e Rodin” traz Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore muito bem conduzidos também pelas mãos e ideias de Elias Andreato.
Está bom, né? Não… Para Elias Andreato, ainda não parece o suficiente. E ele resolveu preparar um monólogo chamado “O Andante”, que estreia em 18 de outubro no Teatro Eva Herz, da Livraria Cultura. No palco, o ator será um catador de pensamentos, meio mendigo, meio sábio, em busca do conhecimento ao reciclar palavras perdidas nos livros. Uma viagem do bem, coisa sempre saudável no teatro.