Adele dá a real sobre depressão pós-parto e perrengues da maternidade
Eu amo MUITO quando uma personalidade fala do que acontece na vida real de uma mãe ou um pai. Acho muito útil quando alguém com milhares ou milhões de fãs diz que ser mãe/pai nem sempre é aquela vidinha linda e “fotografável” que vemos no Instagram. Falar que dá muito trabalho, que cansa, que ficamos […]
Eu amo MUITO quando uma personalidade fala do que acontece na vida real de uma mãe ou um pai. Acho muito útil quando alguém com milhares ou milhões de fãs diz que ser mãe/pai nem sempre é aquela vidinha linda e “fotografável” que vemos no Instagram.
Falar que dá muito trabalho, que cansa, que ficamos exaustos, que sentimos culpa, que tem horas que dá vontade de desistir… tudo isso nos faz sentir mais normais. É por isso que achei a entrevista que a cantora Adele deu para a revista Vanity Fair um sopro de vida real em meio a tanta gente posando de pai/mãe perfeito(a).
Vejam o que ela diz logo de cara. “Eu amo meu filho mais do que tudo nessa vida. Mas, todo dia, se eu tenho um ou dois minutos, eu fico pensando em como seria bom se eu pudesse simplesmente fazer o que eu quisesse na hora que quisesse. Eu me sinto assim todo dia”, disse a cantora, esbanjando coragem em falar abertamente dos perrengues de se criar um filho.
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Ela também não faz rodeios para falar de depressão pós-parto. “Meu conhecimento sobre depressão pós-parto era que você não queria ficar com seu filho; que você teme machucá-lo. Mas eu era obsessiva pelo meu filho. Eu me sentia muito inadequada, como se tivesse tomado a pior decisão da minha vida… [Depressão pós-parto] pode surgir de maneiras muito diferentes.”
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“Eu chorei todos os dias por três meses depois que meu filho nasceu. Estava me preparando para engravidar havia cinco anos. Mas quando eu finalmente pari meu filho, quando eu olhei para ele, aquele raio de amor que todo mundo fala simplesmente não me atingiu. Fiquei arrasada. Eu pensava: não sou uma mãe de verdade, o que há de errado comigo?”
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E dá um recado para os que acabaram de virar pai/mãe:
“Eu odiei o comecinho da maternidade. Odiava as noites sem dormir. Odiava não saber se eu estava fazendo alguma coisa certa. Odiava tudo mundo falando coisas como ‘não é incrível?’. Não era incrível. Foi o período mais difícil da minha vida.” A cada frase dela, uma mãe ou um pai mundo afora se sente menos sozinho – certeza!