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Os melhores programas para as crianças e a família espalhados por São Paulo. Por Beatriz Imagure (beatriz.imagure@abril.com.br)
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O primeiro celular

Por Mauricio Xavier, pai de Cecília, de 12 anos, e André, de 10 anos, e editor de VEJA SÃO PAULO   “Pai, eu sou a única da minha sala no colégio que não tem iPhone”, cravou Cecília, aos 12 anos de idade e no 6º ano. Não foi celular, ela disse iPhone mesmo. Até considerei […]

Por VEJA SP
Atualizado em 27 fev 2017, 11h03 - Publicado em 16 abr 2013, 19h38

Por Mauricio Xavier,
pai de Cecília, de 12 anos,
e André, de 10 anos,
e editor de VEJA SÃO PAULO

 

“Pai, eu sou a única da minha sala no colégio que não tem iPhone”, cravou Cecília, aos 12 anos de idade e no 6º ano. Não foi celular, ela disse iPhone mesmo. Até considerei a hipótese de ser um inocente exagero, mas ainda assim fiquei com a sensação de que a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgada em setembro do ano passado, está desatualizada. Segundo seus dados, 49% das crianças na faixa de 10 a 14 anos possuíam celular próprio na região sudeste em 2011. A faixa representa 6% desse mercado. A pesquisa não inclui estatísticas de smartphones.

 

É preciso controlar o acesso para impedir conteúdos indesejados à idade

É um drama pensar na possibilidade de entregar um dispositivo de 1000 reais (no mínimo, em suas versões mais defasadas) a alguém que até pouco tempo precisava dar a mão para atravessar a rua. Por outro lado, há o receio de criá-la numa bolha. “Dar um celular a uma criança ou pré-adolescente pode ser prejudicial porque eles precisam de comunicação direta, olho no olho”, diz o psicólogo Lino de Macedo, professor da USP e integrante do Departamento de Ensino e Pesquisa do Hospital Infantil Sabará. “Mas se ele é o único entre os amigos que não possui o aparelho, isso pode provocar uma situação de exclusão e eles têm necessidade de fazer parte do grupo”, completa.

Abaixo, cinco dicas do profissional para um uso mais racional dos celulares por crianças:

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1) O aparelho também deve ser utilizado para fins educacionais e não apenas recreativos
2) É fundamental controlar o acesso para impedir conteúdos indesejados à idade
3) O tempo de uso precisa ser limitado, pois o exagero pode comprometer fases no desenvolvimento
4) As trocas de mensagem não podem substituir as relações físicas de contato social
5) A utilização constante do fone de ouvido é prejudicial à audição e deve ser regulada

 

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