Trapaça na corrida: sim, isso existe…
A coisa sempre existiu, mas agora parece que vem sendo mais discutida até pela repercussão e indignação que ganha nas redes sociais. Estou falando daquele indivíduo que burla – ou pensa que burla os organizadores de provas – a fim de se dar bem. + Dicas para participar do L’Étape Brasil O camarada vai […]
A coisa sempre existiu, mas agora parece que vem sendo mais discutida até pela repercussão e indignação que ganha nas redes sociais. Estou falando daquele indivíduo que burla – ou pensa que burla os organizadores de provas – a fim de se dar bem.
+ Dicas para participar do L’Étape Brasil
O camarada vai correr, mas para obter um tempo qualificatório ou para ganhar uma medalha especial ou até mesmo simplesmente postar na internet a foto do relógio marcando seu tempo recorde, é capaz de cortar caminho, pegar carona, ou seja, trapacear.
Eu me pergunto: pra que isso? É como roubar, não? Essa ânsia de melhorar custe o que custar, de ser o tal, de conquistar um status de “corredor top”, beira a doença…
+ Como o treinamento funcional pode melhorar sua corrida?
Quando os organizadores propõem desafios, quando pensam na cronometragem, fazem isso como um estímulo a uma competição saudável. O tempo é um ingrediente para dar um sabor especial à prova.
Já soube de casos em que a pessoa chegou a estudar o percurso a fim de passar por todos os tapetes de cronometragem e não ser pego na fraude. Acontece que o sistema de cronometragem tem maneiras de calcular o ritmo por quilômetro de cada corredor e acaba pegando o espertinho.
Agora, mesmo que aconteça uma falha nesse sistema, que tecnicamente não seja possível comprovar a malandragem, esse tipo de coisa não passa despercebido. Alguém sempre vê, alguém sempre sabe. Muita gente sempre vai desconfiar. O pior de tudo é que o próprio fraudador sabe que fez errado e sabe que não fez por merecer. De novo pergunto: para que isso minha gente?
+ Treino perdido é treino perdido
Vamos treinar para melhorar, vamos treinar para buscar recordes pessoais. Mas que isso não vire uma obsessão. Que participar de provas continue sendo uma forma motivadora de avaliar o desempenho e uma fonte de alegria e prazer.