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“Triângulo Amoroso”

Por Miguel Barbieri Jr. Há algo que diferencia “Triângulo Amoroso” — drama alemão dirigido por Tom Tykwer, do badalado “Corra, Lola, Corra” (1998) — de tantos outros filmes sobre o polêmico tema. A tal relação a três demora a se consumar e se constrói de forma inusitada e original. Para acompanhar o comportamento racional dos […]

Por VEJA SP
Atualizado em 27 fev 2017, 12h46 - Publicado em 29 dez 2011, 13h07

Por Miguel Barbieri Jr.

Simon e Hanna: casamento de duas décadas vai ganhar novo fôlego

Há algo que diferencia “Triângulo Amoroso” — drama alemão dirigido por Tom Tykwer, do badalado “Corra, Lola, Corra” (1998) — de tantos outros filmes sobre o polêmico tema. A tal relação a três demora a se consumar e se constrói de forma inusitada e original. Para acompanhar o comportamento racional dos personagens, a fita investe em uma narração fria e exibe uma técnica fabulosa, muitas vezes com enquadramentos de tirar o fôlego.

A trama segue os quarentões Hanna (Sophie Rois) e Simon (Sebastian Schipper), juntos há duas décadas e sem filhos. Ela apresenta um programa na TV e ele trabalha com arte. São modernos, antenados e têm uma agenda cheia de compromissos diários em Berlim. Pouco tempo depois de Hanna conhecer o cientista especializado em genética Adam (Devid Striesow) num congresso, a infidelidade se impõe. Na mesma noite, o marido dela passa por uma cirurgia de emergência: a retirada de um testículo sob suspeita de câncer. O relacionamento com Hanna, então, esfria e Simon recebe uma cantada de um homem no vestiário da academia onde pratica natação. Vale parar por aqui, justamente para não entregar o surpreendente desenrolar.

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Após o sucesso de “Corra, Lola, Corra”, Tykwer, hoje com 46 anos, ampliou os horizontes rodando, geralmente em inglês, produções a exemplo de “Paraíso” (2002) e “Trama Internacional” (2009). Mas jamais acertou o passo como antes. Agora, surge a chance de dar uma guinada. Também roteirista, ele prefere manter distância das convenções sociais e vai fundo em seu questionamento sobre a sexualidade. Héteros, gays e bissexuais, para o cineasta, são papéis definidos por regras. Importam mais em sua reflexão a quebra dos tabus e a amplitude do prazer para o homem ou para a mulher, venha ele de onde vier. Algo parecido foi abordado no ousado “Para Poucos”. Tal qual o longa-metragem francês, recém-exibido na cidade, “Triângulo Amoroso” mostra uma elegância ímpar na condução e maturidade plena para tratar de assunto complexo e restrito.

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