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Dez filmes para comemorar os 458 anos da cidade

Por Bruno Machado Nesses quase 460 anos, São Paulo inspirou muitos cineastas. Prova disso é que a cidade continua sendo cenário de filmes, como o recente “2 Coelhos”, em cartaz nos cinemas. + Os melhores filmes em cartaz; salas e horários + Confira os indicados ao Oscar em cartaz na cidade A seguir, confirma dez […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 12h43 - Publicado em 24 jan 2012, 18h33

Por Bruno Machado

Walmor Chagas e Eva Wilma em cena de “São Paulo Sociedade Anônima”

Nesses quase 460 anos, São Paulo inspirou muitos cineastas. Prova disso é que a cidade continua sendo cenário de filmes, como o recente “2 Coelhos”, em cartaz nos cinemas.

+ Os melhores filmes em cartaz; salas e horários
+ Confira os indicados ao Oscar em cartaz na cidade

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A seguir, confirma dez dez títulos em que a capital é cenário, ou mais que isso, um verdadeiro personagem em tramas, às vezes intimistas, às vezes realistas e violentas.

“São Paulo Sociedade Anônima” (1965), de Luís Sérgio Person
Neste clássico do cinema paulistano, Person realiza uma radiografia da cidade no final da década de 50, através dos olhos de Carlos (papel de estreia de Walmor Chagas), que, de empregado, torna-se um dos donos de uma indústria. Eva Wilma e Etty Fraser também estão no elenco.

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“As Amorosas” (1968), de Walter Hugo Khouri

Um dos principais nomes do cinema paulistano, Walter Hugo Khouri rodou em 1968 o que é considerado um dos mais emblemáticos filmes do cinema nacional. O longa aborda o golpe militar de 1964 através da ótica de uma estudante da USP (Anecy Rocha), por quem se apaixona o personagem de Paulo José. A fita conta ainda com uma performance de Rita Lee e os Mutantes e tem trilha sonora de Rogério Duprat, um dos principais nomes da Tropicália.

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“Pixote – A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco
A São Paulo de Hector Babenco é violenta e inóspita, vide “Carandiru” (2003) e o triste “Pixote – A Lei do Mais Fraco”, considerado pela crítica especializada um dos melhores filmes nacionais dos anos 80. Um retrato cruel da vida na rua, em uma grande metrópole, o filme acompanha a trajetória do garoto do título até sua completa decadência. Na vida real, a história também não teve um final feliz: o protagonista Fernando Ramos da Silva, aproveitando o êxito do filme, tentou seguir carreira como ator profissional. Por ser semianalfabeto, fracassou e voltou às ruas, onde foi assassinado em 1987.

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“Cidade Oculta” (1986), de Chico Botelho
Repleto de referências noir e aos quadrinhos, que contrastam com locações que privilegiam a arquitetura modernista de São Paulo, “Cidade Oculta” é considerado pela crítica um dos filmes mais emblemáticos já feitos sobre a metrópole. Todo ambientado na noite paulistana, o longa apresenta a história da dançarina Shirley Sombra (Carla Camurati), envolvida com um bandido vivido por Arrigo Barnabé, que também assina a trilha sonora do filme.

“O Invasor” (2002), de Beto Brant
O mais curioso de “O Invasor” é a incursão de Paulo Miklos, da banda Titãs, no cinema. Não deixa nada a desejar. Na trama, ele interpreta um matador de aluguel contratado por dois sócios, que querem assinar um terceiro para conduzirem os negócios como bem quiserem. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Marçal Aquino, com quem Brant trabalharia novamente na transposição para o cinema de “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios” (2011).

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“O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” (2006), de Cao Hamburger
O filme é ambientado no Bom Retiro dos anos 70. O pequeno Mauro (Michel Joelsas) é obrigado a morar com o avô, depois que seus pais fogem para não serem presos pelo regime militar. Destaque para a brilhante atuação de Paulo Autran, na sua penúltima atuação no cinema, como o avô empenhado em distrair o garoto com jogos de futebol de botão.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=PM2t2UT8MgE?feature=oembed&w=500&h=375%5D

“O Signo da Cidade” (2008), de Carlos Alberto Riccelli
Parceiros dentro e fora da tela, Carlos Alberto Riccelli e Bruna Lombardi são os responsáveis pela direção e pelo roteiro, respectivamente, desse retrato intimista da capital. Aqui ela interpreta uma astróloga cujo programa de rádio é o elo entre a vida de diversos personagens. No elenco, Malvino Salvador, Denise Fraga, Juca de Oliveira e Graziella Moretto, entre outros.

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“Linha de Passe” (2008), de Walter Salles e Daniela Thomas
A atuação de Sandra Corveloni, vinda do teatro, lhe garantiu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Elogiado dentro e fora do Brasil, “Linha de Passe” acompanha a trajetória de quatro irmãos que precisam perseverar para conseguir conquistar seu maior sonho, entrar no futebol profissional, enquanto procuram o paradeiro de seu pai.

https://youtu.be/EYlKfH8jRbE

“Bróder” (2009), de Jeferson De
Ambientando no Capão Redondo, na Zona Sul, o filme narra a trajetória de três amigos de infância que tomaram caminhos distintos: Macu (Caio Blat) se envolveu com o crime, Jaiminho (Jonathan Haagensen) se tornou jogador de futebol profissional e vive entre o Brasil e a Europa, e Pibe (Silvio Guindane) conseguiu mudar de bairro e se tornar um pai de família, mas está sem perspectivas. O aniversário de Macu fará com que eles se reúnam novamente para reafirmar sua amizade e discutir as diferenças que os separaram.

https://youtu.be/F8PZcanh_dk

“Estamos Juntos” (2011), de Tony Ventura
Neste retrato opressor e impessoal da metrópole, Leandra Leal interpreta a médica Carmen, que se envolve com o músico argentino Juan (Nazareno Casero). Ela descobre estar com uma doença terminal e, neste momento crucial, não pode contar com o amigo gay Murilo (Cauã Reymond), apaixonado pelo rapaz. Se Venturi se perde em um roteiro confuso, a fotografia do filme, por sua vez, valoriza a cidade, sobretudo nas tomadas aéreas. Os créditos, ao som de uma versão de Elza Soares para “Paciência”, de Lenine, também são de tirar o chapéu.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=HrfFl2vWf5M?feature=oembed&w=500&h=281%5D

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