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Unhas postiças e de gel: porque elas podem prejudicar nossa saúde e beleza

Acostumada a fazer as unhas toda semana – e usar sempre esmalte escuro – de tempos em tempos ouço a seguinte frase da minha manicure: “Você precisa passar uns dias sem esmalte, deixar a unha respirar.” O que parece uma martírio para as mulheres vaidosas, é mesmo uma questão que deve ser encarada com seriedade […]

Por Carolina Romanini
Atualizado em 27 fev 2017, 10h59 - Publicado em 25 abr 2013, 16h44

Acostumada a fazer as unhas toda semana – e usar sempre esmalte escuro – de tempos em tempos ouço a seguinte frase da minha manicure: “Você precisa passar uns dias sem esmalte, deixar a unha respirar.”

O que parece uma martírio para as mulheres vaidosas, é mesmo uma questão que deve ser encarada com seriedade do ponto de vista da saúde – e não apenas da saúde das unhas.

O dermatologista Francisco Le Voci, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, fala da importância de observar sempre a aparência das unhas e tomar cuidado com grandes novidades/modismos do mercado, principalmente no que diz respeito às unhas postiças ou de gel. 

“A preocupação com esses produtos especificamente são os efeitos colaterais: fraqueza, falta de brilho, descamação e ocultação de doenças. Muitas pessoas dizem que eles ajudam a fortalecer as unhas, mas isso é uma mentira.”

 

O médico Francisco Le Voci, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (Foto: Divulgação)

Confira a conversa completa com o especialista:

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1 – O senhor diz que a cor e aspecto das unhas diz muito sobre a nossa saúde. Que tipo de doenças elas podem revelar?

A coloração das unhas pode indicar: presença de fungos nas unhas, processos e/ou doenças inflamatórias e infecciosas, alterações hormonais, alterações nutricionais, presença de tumores locais, associação com doenças genéticas, entre outras coisas.

2 – Sempre ouvimos de algumas manicures que é importante “deixar a unha descansar”, ou seja, ficar sem esmalte por alguns dias. Isso é mito ou verdade? Qual seria o período ideal para ficar sem esmalte? Em que isso pode contribuir?

A questão de deixar as unhas sem esmalte é relativa. Na verdade as pessoas que apresentam uma tendência à fragilidade ungueal devem sim deixar as unhas alguns dias sem esmalte, pois a presença constante de substâncias químicas pode piorar a fragilidade das unhas. Além disso outras patologias ungueais, como processos inflamatórios e infecciosos também podem piorar com a presença constante dos esmaltes.

3 – Sobre as unhas de gel, o grande vilão no assunto parece ser a acetona (tem que banhar as unhas em 100ml de acetona, mais ou menos, para conseguir tirar o esmalte). Porque isso é prejudicial à saúde das unhas?

A acetona no caso das unhas em gel funciona como fixador do produto. O que ocorre é que, mais uma vez, nas pessoas que apresentam tendência à fragilidade ungueal o contato constante com a acetona pode provocar uma piora do quadro. Além disso, nos casos de processos inflamatórios, infecciosos e alergias, o quadro também pode piorar. Mas como desconheço algum outro produto que substitua a acetona nas unhas em gel, o ideal é mesmo usar o mínimo possível.

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4 – Ainda sobre as unhas de gel, as mesmas são expostas à luz ultravioleta para secagem. E essa exposição? É saudável? Pode causar alguma doença ou deficiência nas unhas?

A luz ultravioleta, teoricamente, pode intensificar a fragilidade ungueal, além de provocar manchas escuras nas unhas no caso de exposição prolongada. Ocorre que no caso das unhas em gel, a exposição é rápida, porém em pessoas sensíveis, com pele muito clara, estes efeitos podem ocorrer em médio/longo prazo.

5 – Qual é a opinião do senhor sobre esses nutracêuticos disponíveis no mercado, que prometem tratar do enfraquecimento das unhas e queda de cabelo? Funcionam? Podem ser usado sem prescrição médica?

Os nutracêuticos podem ser úteis, não como medicação principal, mas como coadjuvantes no tratamento – e se usados com orientação médica. Muitas vezes vemos pessoas que utilizam os nutracêuticos como se somente eles fossem suficientes, o que na grande maioria dos casos não é verdade. O ideal é procurar um dermatologista.

 

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