MasteChef: da xepa ao luxo do opéra
Não sou fã de ditados populares, mas há um que exemplifica bem o que vai ocorrer no MasterChef desta noite. Ao menos na primeira prova. Dizem que o melhor tempero para a vida é a fome. Pois hoje não poderá faltar apetite aos concorrentes. + Minha avaliação dos restaurantes dos MasterJurados Ao abrirem a caixa […]
Não sou fã de ditados populares, mas há um que exemplifica bem o que vai ocorrer no MasterChef desta noite. Ao menos na primeira prova. Dizem que o melhor tempero para a vida é a fome. Pois hoje não poderá faltar apetite aos concorrentes.
+ Minha avaliação dos restaurantes dos MasterJurados
Ao abrirem a caixa surpresa reservada para o primeiro combate culinária, toparão com uma surpresa que muitos vão julgar desagradável. Em vez de iguarias, toparão com uma xepa escolhida pelos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile, Admiral’s Place e Cão Véio) e Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) .
Na seleção de ingredientes, aparecerão itens cada vez mais desprezados: cascas de cebola e de alho, pés de galinha, cabeça, espinha e rabo de peixe, couro do bacon, ossos, talos de cenoura e couve.
Se um amador tremeria diante desse “cesto de compras”, não será muito diferente com os profissionais. O olhar viciado por uma cozinha de ingredientes talvez não permita ver que eles estão diante de muita coisa boa.
+ MasterChef: afinal, os participantes cozinham bem?
Os resultados vão flutuar. Sairão tanto coisas boas quanto desastres.
Se rola uma tensão forte nessa parte da competição, o pior está por vir. Em seguida, eles serão obrigados a preparar um doce conhecido como opéra. O pavor domina a cena, já que se trata de uma sobremesa difícil, difícil para o tempo de 2h30.
Terror de qualquer confeiteiro, o opéra é um doce recente para os padrões franceses. Teria surgido em 1955 na Dalloyau, uma casas mais tradicionais de Paris. Mas outros cozinheiros famosos reclamam a criação da gulodice, entre eles o célebre Gaston Lenôtre (1920-2009).
De origem disputada, essa deliciosa bomba de calorias empilha cuidadosamente camadas finas de pão de ló de amêndoas banhadas por xarope de café, ganache cremosa e creme amanteigado de café (em alguns casos, é substituído por licor de laranja), tudo oculto por uma cobertura de chocolate.
Caderno de receitas:
+ Dadinhos de tapioca, do Mocotó
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
+ Tiramisu original. É bico!
+ Petit gâteau, do chef Erick Jacquin
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Conheça os participantes e escolha para quem vai torcer:
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