MasterChef Brasil: classificam-se só os 21 finalistas
A noite promete muitas emoções — culinárias. Depois dessa divertida gordurinha desses três programas iniciais, a ser devidamente queimada no episódio de hoje, finalmente será possível conhecer os 21 finalistas do MasterChef. O trio formado por Paola Carosella, do restaurante Arturito e da lanchonete La Guapa Empanadas, Erick Jacquin, consultor do Tartar & Co e Le Bife, ambos em São Paulo, […]
A noite promete muitas emoções — culinárias. Depois dessa divertida gordurinha desses três programas iniciais, a ser devidamente queimada no episódio de hoje, finalmente será possível conhecer os 21 finalistas do MasterChef. O trio formado por Paola Carosella, do restaurante Arturito e da lanchonete La Guapa Empanadas, Erick Jacquin, consultor do Tartar & Co e Le Bife, ambos em São Paulo, do Brasserie de La Mer, em Natal, e do Belle Époque, em Manaus, e Henrique Fogaça, dos restaurantes Sal Gastronomia e Jamile, além dos bares Admiral’s Place e Cão Véio, vai mandar muita gente para casa hoje. Do total de 46 candidatos selecionados nos dois primeiros programas, 25 não passarão na peneira.
+ O mais temido jurado do MasterChef
Como contei no post anterior, a primeira missão dos candidatos a candidatos está ligada à mise en place, a expressão francesa que significa por em ordem e equivale ao pré-preparo na cozinha. A missão dessa turma é aparentemente bem simples: cortar cenouras em juliana, ou seja, palitos finos, separar a clara da gema de ovos e limpar três tipos de frutos do mar: camarão, vieira e ostra. Bem, a terceira etapa é a mais complicada.
Candidatos com forte empatia devem monopolizar as atenções do público e devem ter chance em ser vistos na semana que vem. Não é spoiler, mas aposto que a nonna Maria e o médico Lee estarão entre eles. O Lee foi o médico com pinta de cientista que se apresentou por último na semana passada e tem o sonho de lutar contra o desperdício multiplicando comida. Quem conseguir assistir ao programa até o final e sem pregar o olho verá.
+ La Guapa, empanaderia de Paola Carosella
Do que vai rolar nesta noite, trago duas novidades. Um dos pretendentes à cozinha, entre os mais novos da turma, vai se atrapalhar bastante. Seu problema será uma farofa. Na hora de montar o prato, o rapaz que serviu o exército e aparentemente é muito disciplinado, vai se enrolar e despejar uma grande quantidade sobre a comida.
+ Mocotó Café, de Rodrigo Oliveira, no Mercado de Pinheiros
Mais problemas terá outro participante. Na última prova, ele será obrigado a mudar por completo a receita que está fazendo. É para ter um infarto numa situação como essa.
Eliminados
Na semana passada, um monte de gente entrou pela porta de saída. De todos os fulminados pelos jurados, não há como escapar da Adriana, aquela em estilo dondoca com óculos de sol. Ela fez um rosbife de filé-mignon de porco que chocou os jurados. A carne não estava malpassada, mas estava tão crua que dava até para grunhidos do porquinho. O melhor foi a tirada da loira: “Eu não quero que vocês fiquem muito frustados caso se eu não entre no programa.” Na eliminação, dava para ver a cara de desamparo do trio.
Eu vos digo que na semana passada, em verdade, comi a tal carne crua. O chef Jefferson Rueda, na concorridíssima A Casa do Porco, faz um temaki recheado de lombo suíno que nunca viu o fogo. E estava muito bom. Rueda é dos defensores porco in natura, desde que se saiba a procedência do animal. Ainda sobre porcos, o Fogaça posando com a foto de um leitão deu o que falar ontem na internet.
Primeirona a se apresentar, a tailandesa Yukontorn tinha pinta de ser a nova Jiang. Não rolou. O prato que ela inventou, a jangada do mar, naufragou na garganta dos juradões. Também entraram para sair o trio brownie: Maira, aquela que tirou o liquidificador para dança e o chacoalhou na bancada, Kaue, fortão de peito aberto que usou um decote no estilo Pamela Anderson, e Giovana, que tentou imitar o André Mifano, ex-Vito, e fazer o bolo de chocolate com bacon e se deu mal.
Na seleção dos despachados no último episódio estão ainda a meiga da Fernanda, a garota unicórnio, o Marcelo, que fez um prato carnavalesco mais não passou pelo trio elétrico do MasterChef, e as gêmeas lindas e desastrosas Aretuza e Amanda.
Como os coadjuvantes brilharam com seus stand-ups, vale mencionar para finalizar o capítulo Laércio Zulu, premiado barman do Boteco São Bento. Ele inventou um hambúrguer com nome de drinque e não tirou a casca do queijo do reino. Resultado: foi triturado na coqueteleira. Paola disparou em seu adeus: “Agora, se eu faço um dry martíni e coloco dentro a tampa do gim, isso é dar um contraste para você?”
Na disputa
Dos aprovados da noite, o Leonardo, filho de um casal chinês-austríaco, conseguiu ganhar simpatia com um carbonara, assim como o inglês Andrew com o peixe cheio de frutas. Paola, ela mais uma vez, que estava estava mais para malvadona e reservou as lágrimas para o último momento. Especialista na arte de assustar, torturou o português Nuno. Provou o bacalhau com natas feito por ele e sentenciou: “Seu prato tem um problema muito sério, depois eu te falo”. A revelação veio ao final: “Está muito bom. Não consigo para de comer.”
Na linha exageros, Hellen fez um baião de dois que Jacquin considerou light. Baião de dois light? Não dá né. Mas o pior é o discurso do Fogaça “Forma mais primitiva e bonita de mostrar quem a gente é”. O que isso quer dizer mesmo? Tanto que outro prato nacional foi aprovado, a galinhada do Julio, não mereceu o mesmo confete.
Se na semana passada a prova de habilidade foi bater claras em neve, desta vez Luriana teve de limpar um peixe depois da demonstração do Jacquin. Não dá para esquecer da maquiadíssima Bruna, “prima da Pequi”, do BBB. Como bem lembrou Ana Paula Padrão, ela parecia uma personagem dos anos 1950 e fez um suflê.
Para terminar, vamos de Tenente. Embora não seja patente e sim apelido, o candidato atacou com um sopão. Era um caldo verde e o segundo prato português aprovado na maratona. O apelido do candidato Rodrigo veio do colégio onde ele estudou, a escola estadual Tenente José Maria Pinto Duarte, no Sumaré, e também conhecida como Pintão. Fogaça ficou muito interessado na história de que Tenente estudou no Pintão. Inclusive perguntou se a escola ensinava a fazer linguiça. Mais piada pronta impossível.
Caderno de receitas:
+ Dadinhos de tapioca, do Mocotó
+ Bolinho de bacalhau, do chef Vítor Sobral
+ Petit gâteau, do chef Erick Jacquin
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