Entrevista com o empresário Jair Coser, do Corrientes 348
Um dos mais bem-sucedidos empresários da gastronomia brasileira, o gaúcho Jair Coser, um dos ex-proprietários do rodízio Fogo de Chão, está de volta ao mundo dos restaurantes. Na sua nova movimentação pelo setor, ele se tornou sócio majoritário e passou administrar a rede de churrascarias em estilo argentino Corrientes 348. São três lojas em São Paulo, […]
Um dos mais bem-sucedidos empresários da gastronomia brasileira, o gaúcho Jair Coser, um dos ex-proprietários do rodízio Fogo de Chão, está de volta ao mundo dos restaurantes. Na sua nova movimentação pelo setor, ele se tornou sócio majoritário e passou administrar a rede de churrascarias em estilo argentino Corrientes 348. São três lojas em São Paulo, duas delas próprias — a pioneira da Vila Olímpia e a do Jardim Paulistano. Só a casa de Higienópolis opera em sistema de franquia.
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Agora, Coser se prepara para abrir a quarta Corrientes 348 paulistana, essa erguida inteiramente por ele na Rua Bela Cintra, 2305, nos Jardins. A previsão de abertura é o início de dezembro. “Investimos 2 milhões de reais nessa loja que ficará muito bonita”, diz. Para revisar e lançar novidades no cardápio, o restaurateur contratou o chef Luiz Gustavo Chagas de Oliveira Moraes, que mais recentemente deu expediente no Buffet Fasano e no extinto Mozza.
Antes da investida paulistana, Coser havia levado a marca ao Rio. No balneário mais bonito do mundo, Coser inaugurou, em junho, a churrascaria no Shopping Rio Design, na Barra.
Todo esse dinamismo e capacidade de investimento tem uma explicação. Por ter passado dezesseis anos nos Estados Unidos, Jair era a face menos conhecida do Grupo Fogo de Chão, cuja unidade pioneira foi comprada em 1981 em sociedade com o irmão Arri Coser, que se tornou imagem do grupo não só em São Paulo, como no restante do país.
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No período em que esteve fora, Jair foi o pivô da expansão do rodízio por dezesseis cidades e capitais americanas. Em 2011, Jair e Arri venderam a um grupo de investimentos a Fogo de Chão, um pequeno império da carne com 23 unidades na época. Um negócio de US$ 300 milhões estimaram os especialistas do mercado e também o maior realizado no Brasil na área de gastronomia até aquele momento.
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A entrevista que fiz com Jair Coser:
Quando retornou ao Brasil?
Concluímos a venda da Fogo de Chão em agosto de 2011. Como meu filho, Angelo Coser Neto, estava estudando e resolvi esperar ele terminar o curso. Só voltei em agosto de 2013.
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Por que o senhor não voltou a trabalhar com seu irmão Arri, seu sócio por tantos anos?
Faríamos um projeto eu, meu irmão e meu cunhado. Na realidade, era o projeto que ele está tocando hoje. Mas percebi que tínhamos ideais diferentes naquele momento. Na época, queria me dedicar a outros negócios, como a compra um terminal portuário em Itajaí, no estado de Santa Catarina. Só no ano passado, voltei a investir em restaurantes.
Quais restaurantes?
Faço tenho uma participação na empresa que administra a Si, Señor Tex Mex. Pegamos a rede com doze unidades. Está com agora com vinte e deve fechar o ano com 23. Há lojas em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A mais nova delas foi inaugurada no Tatuapé.
É impossível viver longe do trabalho numa churrascaria?
Eu amo o que faço e comecei o Fogo de Chão. Fui para os Estados Unidos abri dezesseis casas e havia outras três em construção quando saí. Na Corrientes 348, estou pegando tem uma proposta bastante diferenciada e intermediária. Estamos num patamar abaixo de casas top como Varanda, Baby Beef Rubaiyat. Estou muito satisfeito e pronto para crescer.
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