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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Chef Pier Paolo Picchi abre restaurante com seu sobrenome

Nos últimos seis meses, havia um mistério no térreo de um dos hotéis mais bem localizados dos Jardins, o Regent Park, na Rua Oscar Freire, entre Augusta e Padre João Manuel. Esse foi o tempo necessário para por abaixo o restaurante Sands, inquilino do ponto por quase 24 anos e tocado por Dorinha Zarzur, uma […]

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Atualizado em 26 fev 2017, 20h57 - Publicado em 13 set 2014, 13h17
Picchi: de volta com um restaurante com seu nome nos Jardins (Fotos: Monique Paoletti)

Picchi: de volta com um restaurante com seu nome nos Jardins (Fotos: Monique Paoletti)

Nos últimos seis meses, havia um mistério no térreo de um dos hotéis mais bem localizados dos Jardins, o Regent Park, na Rua Oscar Freire, entre Augusta e Padre João Manuel. Esse foi o tempo necessário para por abaixo o restaurante Sands, inquilino do ponto por quase 24 anos e tocado por Dorinha Zarzur, uma das donas do Regent Park.

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Mistério desfeito aqui em nota de abril publicada aqui no blog. É ali que será inaugurado o novo Picchi em 26 de setembro, caso não haja atraso. O chef Pier Paolo Picchi foi convidado por Claudio Zarzur, irmão de Dorinha, para ocupar o espaço logo depois de fechar a trattoria também com seu sobrenome no Itaim, que desapareceu vitimada pela especulação imobiliária em dezembro de 2013. A casa ocupada pela cantina bacana e outros imóveis vizinhos foram demolidos para dar lugar a mais um arranha-céu.

Fachada coberta: mistério revelado neste post

Fachada coberta: mistério revelado no blog

“Sou sócio do restaurante e sou responsável pelo setor de A&B [alimentos e bebidas] do hotel”, conta Picchi. O chef também revela que não sobrou nada do ocupante anterior. “A cozinha e o salão são completamente novos”, adianta. Para erguer o novo Picchi, ele calcula que o investimento foi de cerca de  1 milhão de reais.

Entre outras novidades, atrás da cozinha, há uma área aberta, onde Picchi está cultivando uma horta com temperos e ervas, como manjerona, manjericão, salsa, sálvia, cebolinha, alecrim e tomilho. “Também plantei capim-santo, boldo, erva-cidreira, hortelã para fazer chás.”

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No ambiente sem firulas com 65 lugares, a clientela encontrará um menu italiano. “Não é um restaurante de alta gastronomia”, avisa Picchi. “Farei culinária do dia a dia. A ideia é oferecer uma comida boa, uma continuação do trabalho que venho fazendo”. Isso ão impede, porém, que sejam usados um ou outro ingrediente brasileiro, caso do palmito e da batata-doce.

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Entre os novos pratos criados especialmente para a inauguração estão o tagliatelle com alcachofrinha, camarão pistola, açafrão e ervas, o risoto al nero di seppia coberto por espaguete feito da própria lula, o lombo de bacalhau cozido a baixa temperatura com mandioquinha salteada e fava verde fresca e o confit de pato com purê de batata-doce e cebolinha no vinagre balsâmico, como você pode conhecer em primeira mão no cardápio abaixo.

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O Picchi fica na Rua Oscar Freire, 533, Jardim Paulista, tel. 3065-5560. A previsão é que funcione de terça a sábado no almoço e no jantar, abra apenas para almoço estendido até às 5 da tarde no domingo e feche às segundas.

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Conheça o cardápio  de estreia e a carta de vinhos com preços, ambos ainda sujeitos a alterações.

A conferir.

Descubra como será o novo Picchi clicando na galeria de fotos:

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