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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Figurati serviu o último macarrão no domingo

Mais uma baixa. O Figurati serviu seu último macarrão no dia 13, o domingo passado. Primeira investida em culinária italiana do Grupo Le Vin — rede de bistrôs com três unidades em São Paulo, além de filiais no Rio de Janeiro e Brasília — o restaurante fechou às vésperas de completar um ano e três […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 11h36 - Publicado em 15 jan 2013, 20h50

Salão caprichado: prejuízo de quase 4 milhões de reais (Foto: Tadeu Brunelli)

Mais uma baixa. O Figurati serviu seu último macarrão no dia 13, o domingo passado. Primeira investida em culinária italiana do Grupo Le Vin — rede de bistrôs com três unidades em São Paulo, além de filiais no Rio de Janeiro e Brasília — o restaurante fechou às vésperas de completar um ano e três meses.

Conversei agora com o sócio Francisco Barroso. Ele contou que o motivo do fechamento não foi o cardápio com preços salgados, mas a localização. “Desisti daquela rua”, diz. “Não aguentava mais pagar multa do carro dos clientes, que tinham de parar em fila dupla.”

No balanço feito pelo empresário, ele calcula encerrar o negócio com um prejuízo de 1,4 milhões de reais. Nesse montante, não estão incluídos mais de 2 milhões de reais usados para montar o restaurante. “Só no retrato do Fellini, feito pelo [Luiz] Tripolli , paguei 15 mil reais.”

Por enquanto, o espaço do Figurati segue montado para eventos e está à venda “Mas só um louco para ficar com aquele ponto”, garante Barroso.

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O empresário revela ainda que tentou transferir o Figurati  para outros lugares, sem sucesso. “Procurei outros locais, mas os que encontrei estavam por valores absurdos”, garante. “Tentei negociar com a Lindinha Sayon, mas ela me pediu 38 mil reais de aluguel por mês pelo imóvel onde funcionava o Dolce Villa, no Itaim. Não dá para pagar essa quantia.” O restaurateur também conta ter negociado com o dono do Santovino, mas se recusou a desembolsar os 12 milhões de reais pedidos pelo ponto. “É caro demais”, queixa-se. “Os preços estão loucos. Só fico triste pelo meu filho [Fred Barroso], que era o chef. Ele estava curtindo cuidar do Figurati.”

 

Barroso: “Só um louco para ficar com aquele ponto” (Foto: Lunae Parracho)

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