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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
Menu para a ópera “Crepúsculo dos Deuses”, no Municipal
Como já disse em posts anteriores, sou apaixonado por música clássica, em especial a ópera. Neste fim de semana, estreia no Teatro do Municipal a montagem de “Crepúsculo dos Deuses”, com direção musical do maestro Luiz Fernando Malheiro, um dos maiores especialistas no gênero no país. Longe do principal palco operístico da cidade desde 1959, […]
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Atualizado em 27 fev 2017, 13h37 - Publicado em 10 ago 2012, 13h27
No palco Municipal: Eliane Coelho e John Daszak em cena (Foto: Sylvia Masini)
Como já disse em posts anteriores, sou apaixonado por música clássica, em especial a ópera. Neste fim de semana, estreia no Teatro do Municipal a montagem de “Crepúsculo dos Deuses”, com direção musical do maestro Luiz Fernando Malheiro, um dos maiores especialistas no gênero no país.
Longe do principal palco operístico da cidade desde 1959, “Crepúsculo dos Deuses” será encenada a partir do domingo (12). É a última das quatro óperas de Richard Wagner que integram o ciclo “Anel do Nibelungo”. Em sua trama mítica e cheia de detalhes, o ardiloso Hagen (o baixo Gregory Reinhart) dá uma poção mágica ao jovem Siegfried (o tenor John Daszak) com intenção de roubar dele o anel que batiza o ciclo operístico do compositor alemão. Para complicar, a joia sela o amor da valquíria Brünnhilde (a soprano Eliane Coelho) com Siegfried, que entorpecido pela bebida mágica, a abandona para se casar com a sedutora Gutrune (a soprano Cláudia Riccitelli). Trata-se de uma chance e tanto de ver a diva carioca Eliane Coelho, estrela da Ópera de Viena. Ela é a primeira brasileira a cantar esse papel em solo nacional, garantem os organizadores da montagem.
Jantar servido na Salão dos Arcos: a estreia foi com a ópera “A Valquíria” (Foto: Arnaldo Lorençato)
Em sua empreitada grandiosa, Wagner criou um espetáculo com mais de quatro horas de duração.
Com intervalos, “Crepúsculo dos Deuses” atinge o tempo de 6h15.
Como aconteceu em “A Valquíria”, mais uma vez será servido jantar pelo Café do Theatro Municipal, mediante reserva. Conheça o cardápio:
(Clique para ampliar)
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