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Conheça a capital mundial do sexo em público

De tão liberal que é, a cidade francesa de Cap D'Agde ganhou o apelido de "Sodoma e Gomorra do século XXI"

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 28 jul 2017, 21h50 - Publicado em 26 jul 2017, 13h18

Que tal passar suas férias em um lugar bem liberal e com, digamos, muita emoção? Há um destino tão libertino que ganhou os apelidos de “Capital Mundial do Sexo em público” e “Sodoma e Gomorra do século XXI”. Pois é, a Sin City, ou Cidade do Pecado, existe: chama-se Cap D’Agde e fica no sul da França, a cerca de 760 quilômetros de Paris. No domingo (23), uma reportagem especial do jornal El Español fez uma descrição minuciosa e bem curiosa desse balneário europeu. Lá, vale tudo: as pessoas andam nuas pelas ruas, podem transar nas praias de nudismo e fazer festinhas bem explícitas nas discotecas. Mas, ao contrário do refrão-hit do Tim Maia, tudo certo se for “homem com homem” e “mulher com mulher”.

Animação na área dos casais: todo mundo nu (Reprodução/Divulgação)

A cada verão, Cap D’Agde recebe 40 000 turistas, a maioria franceses, belgas, alemães e holandeses com cinquenta anos ou mais. Os mapas entregues nos centros de informações turísticas mostram bem os territórios: tem uma área de nudismo para famílias, swingers (proibidas para menores) e homossexuais. Essas duas últimas são os cenários da “pegação forte”. Logo nas preliminares, os casais costumam provocar a participação dos espectadores. Nessa hora H, só não pode filmar ou fotografar. Os poucos “paparazzi” que se atrevem a sacar a câmera ou o celular normalmente têm seus aparelhos destruídos.

 À noite, a festa continua. O dress code das discotecas obriga os homens a entrar com calças e camisas. Para as mulheres, “tema livre”, mas a maioria curte usar apenas os espartilhos. O lugar mais badalado é a Le Glamour, que tem quartos, masmorras e gloryholes (espaços com buracos nas paredes). Na boate, o celular é proibido. Curiosamente, solteiros ganham uma pulseira verde e ficam separados de casais ou “trisais”.

Casais na entrada da discoteca Le Glamour: o espartilho é o “uniforme” delas (Reprodução/Divulgação)

Nesse território livre, há uma discriminação. Grande parte dos solteiros em Cap D’Agde “fica na mão”: a maioria dos turistas é casal de swing, e eles torcem o nariz para pessoas desacompanhadas.

>Outro problema: é uma cidade cara e, além disso, cobra uma taxa de 45 euros (ou 162 reais) só para entrar nela. Para se ter uma noção do custo, uma entrada na discoteca custa 60 euros (216 reais). Para os solteiros, sobe para 90 euros (324 reais).

Cap D’Agde nem sempre foi essa animação toda. Até os anos 60, o lugar era uma vila de pescadores bem pacata e ninguém andava nu. Depois, surgiram vários resorts com essa proposta “liberal”. O único lugar em que é proibido fazer sexo em público é em um bairro, onde vivem os “caiçaras”. Só isso. Durante o dia, moradores e turistas dispensam a roupa, seja para ir à praia ou ao supermercado e farmácias.

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