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Cansada de julgamentos, mãe faz desabafo poderoso no Facebook

Publicado na última quarta (19), o desabafo já acumula mais de 700 000 reações e foi compartilhado outras 440 000 vezes na rede social de Mark Zuckerberg

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jul 2017, 16h55 - Publicado em 21 jul 2017, 16h45

A maternidade não é uma tarefa fácil. Educar uma criança no século XXI pode ser ainda mais difícil: com tantos blogs sobre o assunto e cliques em redes sociais, ficou mais complicado escapar do julgamento de outras pessoas. A pergunta “eu estou fazendo isso certo?”, que muitas mamães e papais fazem constantemente, ganhou uma conotação ainda mais pesada — e a pressão só aumenta.

Pensando nisso, a dona de casa e mamãe Karen Johnson escreveu um desabafo poderoso no Facebook. Publicado na quarta (19), o texto já acumula mais de 700 000 reações e foi compartilhado 440 000 vezes na rede social. Na mensagem, a mulher, que administra o blog The 21st Century SAHM, faz um apelo: “Nós todas podemos descer da montanha do julgamento por um segundo para apoiarmos umas as outras?

Meninas, eu preciso desabafar. Minha casa nunca está liva. Tipo, nunca. Eu tenho amigas (com filhos) cujo as casas são impecáveis. Elas são mães melhores que eu? Não. Eu sou uma mãe melhor do que elas? Não“, começa o desabafo viral de Karen. “Eu me exercito todos os dias. Eu tenho amigas que são mamães e nunca se exercitam (quer dizer, além de correr atrás dos filhos que nem loucas). Isso faz de nós mães ruins? Não“.

O que se segue é uma série de comparações do dia a dia. “Eu tenho uma amiga que deu à luz em uma piscina na sala de estar da sua casa. Eu empurrei o meu filho para fora em uma cama de hospital após receber o presente da anestesia epidural. Nós duas somos ótimas mães“, diz ela sobre o nascimento das crianças, um assunto em destaque no século XXI por causa da popularização dos partos humanizados.

Eu tomo uma cerveja ou uma taça de vinho (às vezes, na frente dos meu filhos!) de vez em quando. Eu sou uma boa mãe. A vizinha de uma boa amiga não bebe. Também é uma boa mãe. Eu grito. Eu tenho uma boa amiga que é quieta e extremamente paciente. Eu a invejo. Mas nós duas somos boas mães“, afirma em outro trecho do texto.

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Eu tenho amigas que comem alimentos sem químicos ou colorantes. Os meus filhos, às vezes, tomam picolé no café da manhã. A versão barata, que curta 2 dólares por 50 unidades. Nós somos melhores que as outras? Não“.

Eu falo palavrão, mas não na frente dos meus filhos. Você é uma mãe ruim se você o faz? Pode apostar que não!“, ela escreve. “Eu me envolvo com as atividades escolares dos meus filhos, mas não faço trabalho trabalho voluntário ou passo o dia inteiro no colégio. As mães que voluntariam seu tempo todos os dias são melhores que as que nunca fazem trabalho voluntário? Não. E eu sou eternamente grata às mães que se voluntariam todos os dias para ajudas as professoras”.

Karen, então, faz uma série de questionamentos curtos: “Mães que ficam em casa são melhores que mães que trabalham? Não! As mães que trabalham são melhores que as mães que ficam em casa? Não! As mães casadas são melhores que as mães solteiras? Não!“.

A mulher também fala sobre a pressão de levar seus filhos em viagens caríssimas durante as férias de verão: “Você é uma mãe melhor se você leva seus filhos para viagens exóticas? Não. Você pode ser uma boa mãe se o mais próximo que você pode chegar de uma viagem é um passeio até o parque? Sim! Você pode ser uma boa mãe se você tem uma agenda apertada durante o verão com várias atividades planejadas? Sim! E se os seus planos para o verão são preguiçosos e nem existem? Sim“.

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 “Boas mães deixam seus filhos assistir televisão? Sim! Jogar videogames? Sim. E se você disse que não? Também está tudo bem. É a sua escolha. Você é a mãe. E uma boa mãe. Eu sou cristã. Minha amiga e vizinha é muçulmana. Outra amiga não pratica nenhum tipo de religião. Nós todas somos boas mães! Minha outra amiga é gay. Os filhos dela têm duas mães. Ambas são boas mães. Eu amamentei. Os meus filhos raramente usaram a fórmula. Eu sou melhor que as mães que deram a fórmula aos seus filhos? Não“, finalizou na rodada de questionamentos.

Ao fim da publicação, ela faz um pedido: “Então, que tal assim? Nós todas podemos descer da montanha do julgamento por um segundo para apoiarmos umas as outras? Apenas dizer ‘ei, maternidade é difícil. Você está fazendo um bom trabalho. Educar uma criança pode acabar com qualquer pessoa. Você está fazendo um bom trabalho’. O quão incrível isso seria? Apenas uma ideia“. Confira: 

As informações são do site Bored Panda.

Dê sua opinião: E você, o que achou do desabafo de Karen? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook!

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