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Mãe compartilha história constrangedora em aula de ioga

"E eu estou aqui, me escondendo no canto e pensando 'por favor, pelo amor de Deus, não me note'", escreveu a mulher no desabafo compartilhado na internet

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jul 2017, 19h11 - Publicado em 21 jul 2017, 19h06

Ioga pode parecer um exercício gracioso, calmo, sereno — mas nem sempre é assim. A blogueira Laura Mazza, que fala sobre maternidade na internet, é um bom exemplo: “Eu gostaria de dizer que eu estou inventando essa história, mas não estou. Ela aconteceu hoje à noite. Ela é longa, mas fiquem comigo”, diz a mulher em um post no Facebook que já foi compartilhado mais de 12 000 vezes em apenas dois dias.

Eu tenho diástase abdominal. O nascimento dos meus filhos separou a minha parede abdominal como Moisés abriu o Mar Vermelho. Pois é, não é legal e o meu estômago meio que aponta para fora, como um cone. Então, você sabe como é, eu estou tentando arrumá-lo e o meu fisioterapeuta sugeriu que eu tentasse ioga“, conta a mulher no Facebook.

Eu coloquei uma calça para ioga porque, para alguém que nunca fez ioga, eu tenho muitas calças de ioga. Eu peguei a peça que parecia menos folgada de tantas sonecas e as puxei bastante, bem alto, e selecionei um top limpo. Eu estava usando minha calcinha de vovó, não há tempo para fio-dental“.

Até aí tudo bem, certo? Afinal, é sempre bom cuidar da saúde, ainda mais com exercícios físicos. Mas a primeira impressão de Laura sobre a aula já não foi a melhor possível. “Nós chegamos na aula e estava escuro e cheio de velas (há um pequeno risco de incêndio) e eu estou pensando ‘caramba, isso é ioga de verdade, não como 5, 6, 7, 8 e alongar, mas sim eu vou para um lugar superior de iluminação. Todos estão conversando uns com os outros e o treinador, mestre de ioga… tanto faz, está conversando com todos os alunos. E eu estou aqui, me escondendo no canto e pensando ‘por favor, pelo amor de Deus, não me note’. Todos estão tirando suas meias e eu estou pensando ‘ó, meu Deus, meus pés estão peludos e eu não os depilei, eu apenas depilei os meus tornozelos caso a minha calça subisse durante os exercícios’“.

Então eu estou olhando para essas mulheres esbeltas e suas belas calças de ioga, enquanto a minha parecendo que veio direto dos anos 1980. Todas elas tiram suas meias e revelam suas belas pedicures e aqui estou eu, com pés de hobbit, tentando me esconder no canto da sala assim eu não tenho que falar sobre a minha vida pessoal“, desabafa a mulher na publicação no Facebook, que já acumula mais de 22 000 reações na rede social.

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Na sequência, ela fala sobre como a interação com a professora foi constrangedora: “A guru diz, em voz alta: ‘nós temos um novo integrante hoje, nós fomos abençoados pela companhia de…?’. E eu respondo: ‘…ah sim, eu também sou abençoado pela sua companhia’. Eu não sei por que eu disse isso, provavelmente porque eu sou socialmente uma idiota. Ela retruca: ‘ah, me desculpe, eu queria saber o seu nome’. ‘Ah, Laura!’“.

‘Ok’, ela respondeu e depois me fez mais algumas perguntas, foi quando eu comecei a falar sobre a minha diástase abdominal e os olhos dela se prederam. ‘Bem-vinda’, ela sorriu com seu corpo magérrimo e se moveu até o tapete. Nós começamos a fazer essas posições aleatórias, nos movendo de cachorro olhando para alto e eu senti um ótimo estalo nas minhas costas, pensando ‘eu consigo fazer isso, eu amo ioga, eu sou uma garota da ioga, olhe como eu estou em forma’“, conta a mulher.

Apesar da má impressão, mal sabia Laura que os problemas tinham acabado de começar: “Nós mudamos para o cachorro olhando para baixo e é quando eu começo a sentir o meu intestino. Nas últimas semanas, eu tenho sentido os sintomas da minha Síndrome do Intestino Irritável com muita frequência. E, em algum lugar entre a posição do golfinho e o cachorro de três pernas, eu senti que algo seria solto e eu soltei um pum. Eu soltei um pum. Na ioga. Eu sou um clichê ambulante. O meu chão pélvico me deixou na mão“.

Eles são silenciosos, então eu estou pensando ‘graças a Deus’. Mas então eu me movo para uma posição onde a minha cabeça fica próxima às minhas pernas, e o odor que eu sinto é como um soco no nariz. Eu morri por dentro e, agora, eu estou oficialmente cheirando como se algo tivesse morrido dentro de mim. Eu começo a pensar: eu vou embora? Eu deixo o país? Isso realmente está acontecendo? Isso está acontecendo comigo? Eu não apenas pareço uma desleixada, mas agora eu tenho o aroma de uma“, conta a mamãe, com bom humor.

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Apesar do momento constrangedor, Laura conseguiu manter a calma e continuar replicando as posições pedidas pela professora: “Eu me controlo e penso, ‘quer saber? Tanto faz! Todos soltam pum, eu não posso evitar’. Eu continuo tentando concluir os exercícios ridículos. Fitness, aí vou eu. Nós então vamos para o chão em uma posição onde estamos esticados, mas nossas pernas estão como as de um sapo no chão. A professora se aproxima e pressiona o corpo de todos os alunos para baixo… e eu penso ‘ó meu Deus, eu terei um ótimo estalo nas costas novamente!’. Eu me seguro para garantir que um pum não escape novamente“.

Ela se aproxima, pressiona minhas costas e então… buuuuuuuuuurrppppfffffff. O maior trompete possível sai do meu bumbum. Eu congelo e penso ‘ó meu Deus, senhor Jesus, o que acabou de acontecer? Eu estou sonhando. Definitivamente. Eu estou em um pesadelo’“. Pobre Laura. 

A mulher então conta como foi sua reação: “Meu rosto fica vermelho e eu tenho lágrimas nos olhos por causa do constrangimento. Eu engulo o choro, tento enrolar o meu tapete de ioga e, como eu não consigo, eu apenas o jogo para baixo do braço. Pego meus sapatos, meias e bolsa e vou embora o mais rápido possível. Eu olho uma última vez antes de fechar a porta e olho para cima, envergonhada, e vejo todos de joelhos, me olhando, em choque (ou em coma por causa do odor)“.

A guru olha para mim, faz um aceno com a cabeça, junta suas mãos e diz ‘namaste’. Eu penso ‘nada disso, nama-vou embora’ e corro para a porta e agora eu estou no McDonald’s comendo um sorvete e chorando e gargalhando. Me desculpe, fisiatra. Eu nunca, nunca mais vou fazer ioga. Dane-se a diástase abdominal“. Não à toa a história divertida está fazendo tanto sucesso online, com muitas pessoas elogiando seu humor depreciativo. Confira: 

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