Com ironia de Bonner, edição do ‘Jornal Nacional’ chama atenção
"A gente passou quase cinco minutos sem falar sobre corrupção, mas já estamos de volta", disse o apresentador, em edição que durou 1h35
O tempo dirá se a edição de quinta (18) do Jornal Nacional pode ser considerada histórica, mas, ao menos em um critério, ela fugiu muito das regras da TV Globo: com duração de 1h35, atrasou a novela das nove (que começou às dez) e teve a aparência de um especial quase totalmente dedicado à crise política brasileira.
As denúncias escandalosas contra o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB), aliás, sobressaíram de tal maneira na edição do noticiário que renderam até brecha para um comentário irônico do apresentador William Bonner. “A gente passou quase cinco minutos sem falar sobre corrupção, mas já estamos de volta”, disse ele, a certa altura.
O carro-chefe do jornalismo da Globo divulgou os áudios de conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, detalhes da prisão da irmã de Aécio, Andréa Neves, explicou o funcionamento da empresa de Joesley, da JBS, e acompanhou manifestações contra o presidente.
A duração do noticiário superou as 1h20 do dia 13 de abril, quando foram divulgados os depoimentos (em áudio e vídeo) de ex-executivos da construtora Odebrecht. Na ocasião, internautas fizeram piada sobre a quantidade bastante numerosa de nomes de políticos acusados de corrupção que Bonner teve que ler durante a edição.
Confira a repercussão da edição de ontem:
Na edição de quarta (17), quando foram divulgadas as denúncias contra Temer e Aécio, o Jornal Nacional foi marcado por duas gafes que chamaram atenção na internet. Mesmo com a longa duração, erros do tipo não se repetiram ontem.
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