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Filho de Teori Zavascki desabafa após desdobramentos políticos

"Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que mandaram matar o meu pai!", escreveu Francisco Zavascki em seu perfil no Facebook

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 Maio 2017, 13h33 - Publicado em 18 Maio 2017, 13h33

Francisco Zavascki, filho do ministro Teori Zavascki, morto em janeiro de 2017, publicou um desabafo em seu perfil no Facebook na noite desta (17), após a notícia de que o presidente Michel Temer teria dado permissão para que Joesley Batista, dono da JBS, continuasse pagando propina ao ex-deputado Eduardo Cunha.

Na publicação, ele pede pelo impeachment do presidente do Brasil e escreve que “não consegue pensar que não mandaram matar” seu pai. A mensagem foi compartilhada na noite desta quarta (17), apagada por Francisco, e republicada: “O PMDB está no poder desde sempre e, como todos sabemos, estava com o PT aproveitando tudo de bom que o governo pode dar. Até que veio a Lava Jato“, começa o desabafo.

A ordem sempre foi de parar a Operação (isto está gravado nas palavras de seus líderes). Todavia, ao que parece, até para isso o PT era incompetente e, ao que tenho notícia, de fato, o PT nunca tentou nada para barrar a Lava Jato (ao menos o pai sempre me disse que nunca tinham tentado nada com ele), o que sempre gerou fortes críticas de membros do PMDB. O problema é que as investigações começaram a ficar mais e mais perto e os líderes do PMDB viram como única saída, realmente, brecar a Operação a qualquer custo“, escreveu o rapaz em seu Facebook.

Na sequência, ele continua: “Para isso, precisava do poder. Derrubaram a Dilma e assumiu o Temer. Do que eles são capazes? Será que só pagar pelo silêncio alheio? Ou será que derrubar avião também está valendo?“, escreveu. “O pai sabia de tudo isso. Sabia quanto cada um estava afundado nesse mar de corrupção. Não é por acaso que o pai estava tão aflito com o ano de 2017. Aflita ao ponto de me confidencia que havia consultado informalmente as Forças Armadas e que tinha obtido a resposta de que iriam sustentar o Supremo até o fim!“.

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Não tem coisa que me embrulha mais o estômago do que lembrar que, no dia do velório do meu pai, diante de tanto dor, ainda tive que cumprimentar os membros daquele que foi apelidado naquele mesmo dia de o ‘cortejo dos delatados’. Impeachment já! Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que mandaram matar o meu pai!“. Confira: 

O comentário de Francisco chamou atenção nas redes sociais: muitos internautas compartilharam a mensagem do rapaz após as informações reveladas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO — o jornalista afirmou que Michel Temer foi gravado pelo dono da JBS dando aval para o pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha em troca do silêncio do político. “Tem que manter isso, viu?“, incentivou. Confira a repercussão:

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Após a repercussão do desabafo, Francisco publicou uma nova mensagem em seu Facebook na manhã desta quinta (18): “Caros amigos, ontem escrevi, num momento de grande emoção, um texto que, mais do que qualquer coisa, representa como eu vejo o que se passou. Ainda sou tomado por muitas dúvidas e, em razão dos fatos de ontem, quis compartilhar a minha opinião“.

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A crise é muito complexa e difícil, por isso penso que só com ponderação, razão, apego à lei e à Constituição (remédios que o meu pai sempre usou) é que podemos superá-las. Precisamos unir o país, não dividi-lo. Força às instituições“. Confira: 

Dê sua opinião: E você, o que achou do desabafo de Francisco Zavascki? Deixe seu comentário e aproveite para urtir nossa página no Facebook!

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