A choperia Joan Sehn está de volta
O Joan Sehn retornou. Para quem não é boêmio das antigas, explico. O bar é o vovô das choperias paulistanas, nascida em 1937 na Zona Sul. Em 2010, acabou fechando, mas reabriu dois meses atrás. Eu, que não sou tão velhinho assim, escrevi pela primeira vez sobre o endereço naquele ano de encerramento, quando trabalhava no Estadão. […]
O Joan Sehn retornou. Para quem não é boêmio das antigas, explico. O bar é o vovô das choperias paulistanas, nascida em 1937 na Zona Sul. Em 2010, acabou fechando, mas reabriu dois meses atrás. Eu, que não sou tão velhinho assim, escrevi pela primeira vez sobre o endereço naquele ano de encerramento, quando trabalhava no Estadão. Era um texto de despedida do estabelecimento, que ia abaixo para dar lugar a um empreendimento imobiliário – história que vi se repetir tantas outras vezes com outros lugares.
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Lembro do ambiente bem amplo e meio gasto, onde tomei chope e comi alguns salsichões naqueles últimos dias de funcionamento. O clima era de fim de festa, meio esquisito para um lugar que já foi cenário de muitas noites de alegria. Sensação parecida tive quando, meses antes, fui conhecer o lendário Ilhabela, uma choperia germânica na Avenida João Dias, justamente no dia do fechamento do bar, em 2010.
O Ilhabela acabou voltando em 2013, assim como o Joan Sehn, que acaba de renascer. Está na mesma avenida de antes, a Lavadisca, em Moema, mas em um outro prédio. O bar ficou mais moderno, embora ainda dê para os saudosistas terem aquela lembrança do passado. A crítica está aqui.
Por SAULO YASSUDA
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