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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Dez programas infantis esquecidos

Relembre atrações que fizeram sucesso entre os anos 1960 e 1990

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 fev 2017, 08h34

Todo mundo já ouviu falar do Xou da Xuxa, ou da TV Colosso, ou do Show Maravilha, do Clube da Criança ou do Bozo. Mas, entre os anos 60 e 90, a TV brasileira teve dezenas de outros programas infantis que não são normalmente citados por aí, e dos quais, quem era criança naqueles tempos, tem boas lembranças. Veja aqui alguns deles.

 

ZYB Bom

Em 1987, Augusto Cesar Vanucci, diretor de vários especiais infantis na Globo, apresentou seu projeto de um programa infantil diário para a TV Bandeirantes, e assim nasceu o ZYB BOM (se lê Z-Y-Bem Bom), que faz alusão a um prefixo de TV ou rádio, como se o programa fosse uma emissora exclusiva pra crianças. O programa era ao vivo, e apresentado por 6 crianças e pré-adolescentes, entre eles Rodrigo Faro, e tinha charadas, competições no palco, ensinava as crianças a construírem seu próprios brinquedos e ainda exibia desenhos, como Hong Kong Fu e Os Herculóides. Ficou no ar até 1989.

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TV Fofão

O Fofão foi um personagem criado por Orival Pessini, para o infantil Balão Mágico da Globo, em 1983. Fez tanto sucesso, que em 1986 ganhou seu próprio programa na Bandeirantes, o TV Fofão, com quadros humorísticos intercalados com desenhos animados. O programa foi exibido até 1989, depois voltou ao ar entre 1994 e 1996, e, no mesmo ano, foi para a TV Gazeta, mantendo sua estrutura original, mas foi  cancelado menos de um ano depois. O personagem Fofão é muito conhecido até hoje, mesmo após a morte de seu criador em 2016, mas pouca gente se lembra do seu programa.

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Capitão AZA

Criado em 1966, era exibido somente no Rio de Janeiro,  mas a partir de 1974, todo o Brasil conheceu este herói dos ares, que levava mensagens de civismo e bom comportamento às crianças. Wilson Vianna, o Capitão AZA, era delegado de polícia na vida real, mas encantou gerações com seu programa, que ficou ao todo 13 anos no ar, só sendo interrompido com o fechamento da TV Tupi. Nos anos 80, estava tudo certo para que o programa voltasse pela TVS, mas Wilson foi aconselhado por seu médico a se manter longe da TV por problemas cardíacos. Foi no programa do Capitão AZA que muitas séries e desenhos ficaram conhecidos nacionalmente, como Speed Racer e os desenhos “desanimados” Marvel.

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Globinho

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Não confunda com o contemporâneo TV Globinho. O “Globinho” original era um programa infantil em forma de telejornal, com notícias, dicas literárias e análise da programação cultural da cidade, tudo dedicado e dirigido para as crianças. O programa nasceu em 1972, mas foi em 1977, com a entrada da jornalista Paula Saldanha como apresentadora, que ele ganhou mais audiência. Também exibia desenhos animados, geralmente produções europeias, como BarbaPapa. Ficou no ar até 1982.

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Zás Trás

Era exibido em São Paulo pela TV Paulista desde 1955, e quando a Globo comprou a TV Paulista em 1965, passou a ser exibido também no Rio. Era um programa de auditório, que mesclava gincanas entre as crianças com desenhos animados. Márcia Cardeal apresentava o programa, auxiliada por Aristides Molina, o Titio Molina, que mais tarde ganharia seu próprio programa na Bandeirantes.

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Brincando na Paulista

Exibido somente no estado de São Paulo, o programa trazia a ideia de um circo para a TV, apresentado pelos palhaços Atchim e Espirro, que ficaram conhecidos no Brasil todo, apesar do programa local. Isso porque eram constantemente convidados para cantar no programa da Xuxa. Brincadeiras com as crianças e números musicais eram a marca registrada do programa. Ficaram 4 anos no ar, e depois foram transferidos para a TV Bandeirantes, num programa nos mesmos moldes chamado Circo da Alegria, mas sem o mesmo sucesso.

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Lupu Limpim Clapla Topo

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Lucinha Lins e Claudio Tovar apresentavam em 1986 este programa que era diferente de todos os infantis da época. Peças de teatro, curiosidades e desenhos animados. Na segunda fase do programa, já com auditório infantil, tinha gincanas e dramatização de clássicos infantis. O nome, impronunciável para as crianças, brincava com as primeiras sílabas dos nomes dos apresentadores.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Jpe6V0dqQfM&w=560&h=315%5D

 

Turma do Lambe Lambe

Mais do que um programa infantil, o desenhista e apresentador Daniel Azulay ensinava as crianças a fazer brinquedos, dobraduras e desenhar. No ar de 1976 a 1986 pela Bandeirantes, o programa tinha como personagens as criações de Azulay para os quadrinhos, entre eles o Professor Pirajá e a cozinheira Chicória. Daniel Azulay tinha uma proximidade incrível com as crianças, e se portava como um irmão mais velho, daí seu grande sucesso.

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Oradukapeta

Entre 1987 e 1990, o eterno molecão Sérgio Mallandro comandou no SBT esse infantil com as corriqueiras gincanas, brincadeiras e desenhos animados. O diferencial era a disposição e a cara de pau do apresentador, que tornou famoso seu quadro A Porta dos Desesperados, quase tão famoso como o original do patrão, A Porta da Esperança.

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X-Tudo

Em 1992, a TV Cultura levou ao ar um programa tão educativo, que era exibido nas escolas.  O X-Tudo trazia curiosidades, dicas e matérias apresentadas por Gerson de Abreu e o boneco X.  Curiosidades científicas ficavam a cargo de Marcelo Mansfield, e sugestões de leitura eram dadas pela personagem Sherazade, vivida pela atriz Raquel Barcha. O programa ficou 10 anos no ar, mas com mudanças de formato e elenco. A sua primeira fase, de 92 a 94, com Gerson de Abreu no comando, é a mais querida pelos fãs.

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