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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Cinco tecnologias que existiram e pouca gente soube

O rápido desenvolvimento faz com que coisas sejam criadas e às vezes a gente nem fique sabendo

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 abr 2017, 17h33 - Publicado em 26 abr 2017, 17h30

A evolução da tecnologia não para. E as coisas acontecem de maneira bem rápida. Às vezes um determinado equipamento aparece no mercado e desaparece tão subitamente que a maioria das pessoas comuns nem fica sabendo de sua existência. Em alguns casos, são direcionados a um nicho de mercado e o consumidor geral nem é alertado. Ou o equipamento pode ter evoluído para algo mais moderno, e países atrasados (como o nosso) não tiveram tempo de conhecê-lo. Veja abaixo alguns desses ilustres desconhecidos por aqui:

 

•    Controle remoto via rádio
Quando o controle remoto para TV foi inventado, era bem mais simples do que agora. Tinha somente os botões de liga/desliga e o botão para mudar o canal, que só aumentava o número da emissora, nunca diminuía. Isso não era um problema muito grande, porque os canais eram poucos, então rapidamente a gente “dava a volta no seletor”, como se dizia.

O controle não era por infravermelho, como hoje, que a gente precisa apontar para a TV. Era via rádio. Isso quer dizer que a gente poderia estar em um outro ambiente e trocar o canal numa boa. Porém, esse tipo de tecnologia era muito suscetível a interferências, então a TV ligava e desligava sozinha e até mudava de canais sem ninguém apertar nada.

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Diante das reclamações dos usuários, que achavam que sua casa era mal-assombrada, as empresas mudaram a tecnologia e passaram a usar infravermelho. Nos anos 60, existiram alguns modelos de luxo no Brasil com esse tipo de controle, mas duraram pouco.

(Reprodução/Divulgação)

 

•    Toca-discos com dois cartuchos
Nos anos 50, quando o disco de vinil estéreo se tornou comercialmente viável, uma dúvida apareceu: como reproduzir dois canais diferentes do mesmo disco? A solução foi simples; era só usar um toca-discos de dois braços, ou dois cartuchos. Os discos tinham uma música gravada do início até a metade, e a mesma música gravada da metade até o final, representando o outro canal estéreo.

Cada braço ou cartucho do toca-discos reproduzia um dos canais. Isso durou muito pouco, esses equipamentos hoje são raríssimos de se encontrar. A tecnologia logo deu um jeito de fazer a mesma agulha ler dois canais diferentes, em um disco com os dois canais no mesmo sulco, o que se mantém até hoje.

(Reprodução/Divulgação)

 

•    Impressora de “martelo”
A impressora de martelo tem uma cinta de aço com todos os caracteres gravados nela, que fica girando a velocidades altíssimas. Um sistema de sincronização consegue saber exatamente onde está cada caractere a qualquer momento, e um martelo é acionado em milésimos de segundo, pressionando a cinta contra o papel e uma fita de tinta, como as das antigas máquinas de escrever. Assim, o caractere é impresso no papel.

Existe uma fileira inteira de martelos, acionados continuamente para que a impressão aconteça. A coisa é tão rápida que uma linha inteira é impressa de uma vez, fazendo esse sistema de impressão ideal para grandes volumes. Claro, é também muito barulhento!

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(Reprodução/Divulgação)

 

•    TV a laser
A tecnologia de televisores a laser prometia imagens mais nítidas, telas maiores, metade do peso do aparelho e durabilidade cinco vezes maior do que as TVs comuns de plasma ou LCD, tudo isso sendo igualmente finas. Esse sistema foi inventado em 2006 e chegou às lojas em 2013, mas não decolou por ser muito caro. Em seguida, surgiram as TVs de LED, que se mostraram mais promissoras para o futuro do home entertainment. Pelo menos, por enquanto, até que apareça uma tecnologia melhor, ou mais barata.

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(Reprodução/Divulgação)

 

•    Carro movido a óleo de cozinha
De tempos em tempos, aparecem inventores anônimos com ideias revolucionárias para a crise de combustível, mas nenhum chamou mais a atenção do que o gaúcho que adaptou o motor de sua caminhonete para andar com óleo de frituras usado. Diversos projetos parecidos já deram as caras por aí, mas, incrivelmente, em pouco tempo não se ouve falar mais neles. O biodiesel é uma realidade, mas não se compara a pegar o óleo da fritura do pastel e colocar no tanque do carro!

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(Reprodução)

 

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