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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Alguns points de paquera de antigamente

Lugares da cidade onde a moçada ia pra se conhecer

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 Maio 2017, 19h57 - Publicado em 8 Maio 2017, 15h59

Tem gente que não acredita, mas houve uma época em que não existiam aplicativos de celular para conhecer pessoas, então quem estava disposto a encontrar alguém tinha que sair de casa com a cara e a coragem! Até os anos 90, existiam pontos na cidade que eram conhecidos pelos jovens como propícios a arranjar uma paquera, conhecer pessoas, bater um papo. Infelizmente, hoje em dia a maioria desses lugares se tornou inseguro à noite, e não é mais possível curti-los como antes.  Relembre alguns deles.

•    Rua Augusta
Nos anos 70, as menininhas andavam pelas calçadas da Rua Augusta, no trecho Paulista/Jardins. Os rapazes passavam de carro, subindo e descendo a rua centenas de vezes, e estacionavam onde dava, pra conhecer as garotas. A Galeria Ouro Fino era o espaço mais disputado pelos pretendentes. O trânsito já era pesado naqueles tempos, mas os motoristas evitavam passar por esse trecho da rua aos sábados à noite, porque sabiam que a rua pertencia aos “jovens paqueradores”.

Rua Augusta – década de 70 (Acervo/Divulgação)

•    Praça Silvio Romero
Frequentada pelo pessoal do bairro e por gente que vinha de toda a cidade, a Praça Silvio Romero, no Tatuapé, era lotada de gente aos sábados à noite. Carros ficavam estacionados em volta de toda a praça, geralmente com som alto, o que gerava uma guerra de estilos de música. Rapazes, garotas e também casais já formados passeavam pela praça e muitas vezes iam ali próximo, no Pilequinho, pra continuar o papo.

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Praça Silvio Romero (Acervo/Divulgação)

•    Henrique Schaumann
Nos anos 80, toda a extensão da Henrique Schaumann era uma festa. Com ótimos barzinhos no local, a moçada lotava as calçadas do lugar só pra ficar na azaração. Mauricinhos e patricinhas, mesmo antes desses adjetivos serem inventados, eram a maioria por ali.

•    Praça da Toco
A lendária danceteria Toco, na Vila Matilde, tinha espaço pra muita gente, e vinham pessoas da cidade toda pra dançar nas suas noites mais animadas. Mas, mesmo com tanto espaço, muita gente ficava de fora, então a praça onde ela se localizava acabou virando um point pra moçada se conhecer, fazer o “esquenta”, e até ficar por ali mesmo, sem precisar entrar na danceteria. O trânsito ficava impossível na pequena praça, e até linhas de ônibus que normalmente passavam por ali eram desviadas aos sábados à noite.

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A lendária Toco (Acervo/Divulgação)

•    Clube Esportivo da Penha (Massa Rara)
A Massa Rara era uma danceteria que ficava dentro do Clube Esportivo da Penha. Como a Toco, ela lotava constantemente e as pessoas que permaneciam do lado de fora ficavam pelas redondezas da discoteca, o que contribuía para a azaração generalizada que rolava.

•    Relógio da USP
Nos anos 80 e 90, o pessoal ia caminhar e alugar bikes por ali, e o lugar acabou se tornando ótimo pra rolar um clima de paquera.

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Praça do Relógio da USP (Acervo/Divulgação)

•    Palmas do Tremembé
Onde hoje é um condomínio de prédios, nos anos 80 era uma praça gigantesca na qual os jovens da Zona Norte costumavam ir pra fazer novas amizades ou algo mais.

•    Pista de patinação no gelo do Shopping Morumbi
Inaugurada junto com o shopping, em 1982, a pista de patinação no gelo era muito frequentada pelo pessoal que queria se aventurar no gelo, e principalmente por quem só ficava do lado de fora, olhando o pessoal patinar e aproveitando para xavecar a mulherada.

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Pista de patinação no gelo do Shopping Morumbi em 1986 (Acervo/Divulgação)

•    Rua 13 de maio e Bixiga
Muitos bares com música ao vivo sempre reuniam o pessoal. Nas ruas do Bixiga, a turma ficava indo de bar em bar, mas o clima de paquera rolava do lado de fora, mesmo!

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E você, onde ia nessa época? Algum ponto específico no seu bairro em que os jovens iam pra se conhecer?

 

 

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