Raio X mostra como cobra digere um jacaré

Pesquisadores da Universidade do Alabama fizeram as imagens para estudar a capacidade do animal em aumentar órgãos do sistema digestivo

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h31 - Publicado em 1 Maio 2015, 21h40

Cobra Píton que devorou jacaré (Stephen Secot/Scott White/WENN.com/DailyMail/)

Um grupo de pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, divulgaram imagens impressionantes da digestão de uma cobra-píton-birmanesa. O registro foi feito por meio de um raio X, que acompanhou o processo de deglutição de um filhote de jacaré.

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As fotos fazem parte de um estudo que analisa as mudanças no corpo da cobra para lidar com os seus alimentos. De acordo com os estudiosos, o réptil consegue alterar o tamanho e as suas funções corporais durante a digestão, que pode levar até uma semana. Confira:

**1/6** O primeiro dia do registro: é possível ver o jacaré quase intacto *(Stephen Secot/ScottWhite/WENN.com/Daily Mail)*

**2/6** Segundo dia: os tecidos menos densos foram dissolvidos e os ossos estão começando a quebrar *(Stephen Secot/ScottWhite/WENN.com/Daily Mail)*

**3/6** Terceiro dia: os ossos e a pele do jacaré estão sendo digeridos por uma poderosa enzima *(Stephen Secot/ScottWhite/WENN.com/Daily Mail)*

**4/6** Quarto dia: apenas os tecidos mais rígidos do animal continuam resistindo *(Stephen Secot/ScottWhite/WENN.com/Daily Mail)*

**5/6** Quinto dia: apenas pequenos fragmentos de uma grande refeição ainda aparecem no raio X *(Stephen Secot/ScottWhite/WENN.com/Daily Mail)*

**6/6** Sexto dia: um pequeno rastro do jacaré ainda é perceptível. O sétimo dia concluí o processo de digestão do animal *(Stephen Secot/ScottWhite/WENN.com/Daily Mail)*

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De acordo com o site Daily Mail, os pesquisadores americanos descobriram que o coração da píton aumenta cerca de 40% e o fígado chega a dobrar de tamanho.

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Essas cobras são consideradas uma praga nos Estados Unidos e podem ser encontradas principalmente na região sul do país. A preocupação é tanta que o governo proibiu a importação da espécie desde 2012. A píton pode medir até 7 metros de comprimento.