Paulo Pasta

Resenha por Jonas Lopes:

Certa vez, o pintor comparou seu trabalho ao de um funâmbulo,
a pessoa que caminha sobre uma corda suspensa em grandes alturas.
Pretendia, com a analogia, ressaltar a natureza ambígua de uma obra dividida
entre a força estética da combinação das cores e as relações com a
espiritualidade. Não por acaso, o mineiro Amilcar de Castro (1920-2002)
classificou a produção de Paulo Pasta como “uma reza”. As onze telas exibidas
em O Fim da Metade É o Começo do Meio, em cartaz na Galeria
Millan, reforçam tais características. Herdeiro de uma tradição alinhada
às preocupações cromáticas (Morandi, Volpi, Rothko), Pasta impressiona
tanto ao recorrer aos vermelhos intensos, matissianos, quanto ao cortejar
o silêncio em duas telas marcadas por tons claros,
quase invisíveis. Há ainda uma curiosidade: o título
da exposição do artista, nascido em Ariranha, no interior
paulista, foi extraído de uma canção da dupla
caipira Tião Carreiro & Pardinho. Preços não fornecidos. De 01/06/2012 a 30/06/2012.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.