Tunga – Pálpebras
Resenha por Julia Flamingo
A morte do pernambucano Tunga, em junho deste ano, foi uma triste notícia para os amantes da arte. Um dos nomes mais importantes da produção contemporânea brasileira, ele preparava na época a mostra Pálpebras. O choque não desestimulou a equipe do Laboratório Agnut (o ateliê que leva seu nome, de trás para a frente), no Rio de Janeiro. Eles deram continuidade à produção da exposição, que será inaugurada neste sábado, 15 de outubro, com trinta trabalhos inéditos ou pouco vistos por aqui. “Fecharemos um ciclo”, conta Fernando Sant’Anna, assistente e amigo do artista. Feitos com caixas de madeira, cálices e elementos que parecem escatológicos (o líquido da foto ao lado imita xixi), os Phanógrafos serão apresentados na sede da Galeria Millan. A série das esculturas que remetem ao corpo, intituladas Morfológicas, poderá ser vista no espaço anexo. Até 12/11/2016.