Ocupação Glauco

Resenha por Julia Flamingo

Personagens como o impagável Geraldão, marmanjo na casa dos 30 anos que se recusa a sair da casa da mãe, e Geraldinho, menino com ojeriza à escola, vidrado em televisão e adicto em soda limonada, são algumas das figuras marcantes nascidas dos traços de Glauco Vilas Boas (1957-2010). O cartunista de Ribeirão Preto ganhou mostra dedicada a suas criações no Itaú Cultural, com cerca de 200 desenhos e esboços responsáveis por arrancar risadas de leitores durante mais de três décadas. Pelos corredores da Ocupação Glauco, aparecem dispostas de forma convencional obras caracterizadas pelo humor ácido que o artista usava para criticar a política brasileira e escrachar o senso comum. Depoimentos de colegas de profissão como Laerte e Angeli em um vídeo sobre o lado espiritual de Glauco ajudam a revelar, apesar de superficialmente, essa outra face do chargista. Sua ligação com a religião terminou em tragédia. Ele e seu filho Raoni foram assassinados há seis anos por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, frequentador da igreja fundada pelo artista, a Céu de Maria, ligada ao Santo Daime. Até 21/8/2016.

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