Mira Schendel

Resenha por Laura Ming

Em tempos de mostras supercoloridas e lúdicas, os trabalhos de tons sóbrios e em branco e preto da suíça naturalizada brasileira Mira Schendel (1919-1988) revelam-se um agradável exercício de contemplação. A retrospectiva de 300 peças, que passou em 2013 pela Tate Modern, de Londres, apresenta sua produção em ordem cronológica. Das mais completas já organizadas sobre a artista, a exibição traz itens de suas principais fases. Há desde as naturezas-mortas da década de 50 e os quadros geométricos dos anos 60 até os tridimensionais Sarrafos, de 1987, nos quais hastes saem do suporte, quase num híbrido de tela e escultura. Influenciada pela poesia concreta, ela criou também diversas obras com palavras e letras. Destacam-se as feitas com papel de arroz — a transparência das peças permite que sejam vistas dos dois lados. Em Variantes (1997), os textos aparecem pendurados em fios de náilon e convidam o visitante a caminhar em volta da instalação. A seleção ainda reúne as esculturas da série Droguinhas, construídas a partir de nós de papel sem formato definido. De 24/7/2014. Até 18/10/2014.

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