Maria Martins – Metamorfoses

Resenha por Jonas Lopes

Por décadas lembrada mais pelo relacionamento amoroso com o artista francês Marcel Duchamp do que pela própria produção, a mineira Maria Martins (1894-1973) está nos holofotes desde um primoroso livro lançado em 2010 pela editora Cosac Naify. A retrospectiva Metamorfoses, exibida no MAM, também ajuda a fazer justiça a sua carreira. As 38 esculturas reunidas pelo museu reforçam quanto o estilo de Maria é inclassificável. Realizadas principalmente em bronze, peças tridimensionais como Impossible, Uirapuru e Orpheus remetem, à primeira vista, à liberdade criativa do surrealismo. A apreciação atenta, porém, revela traços do barroco brasileiro, pelas formas rebuscadas, e uma abordagem sexual e vertiginosa de uma maneira até análoga à da francesa Louise Bourgeois. Integram ainda a seleção da curadora Veronica Stigger cerâmicas, gravuras e desenhos de cunho figurativo feitos no início da carreira, além de recortes de artigos de jornal, livros com ilustrações de Maria e algumas fotografias da escultora no ateliê. De 11/7/2013 a 15/9/2013.

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