Flávio de Carvalho

Resenha por Jonas Lopes

Nome controverso do modernismo, o fluminense Flávio de Carvalho (1899-1973) tem 32 obras reunidas em uma individual no Museu de Arte Brasileira da Faap — todas pertencem ao acervo da instituição. De família tradicional, o artista se formou em engenharia civil na Inglaterra, voltou ao país logo depois e nunca deixou de criar polêmica. A primeira exposição da carreira, em 1934, foi fechada pela polícia, embora o episódio mais conhecido de sua biografia seja a performance de 1956, na qual circulou pelo centro de São Paulo com o “new look”, traje concebido para o homem moderno, com saia e blusa de mangas folgadas. Uma réplica da roupa está na seleção da mostra, assim como as pinturas de cunho expressionista, cuja preferência pelas cores quentes e figuras deformadas lembra o trabalho do austríaco Oskar Kokoschka. Entre os retratados por Carvalho aparecem o ex-diretor do Masp Pietro Maria Bardi, o maestro Eleazar de Carvalho e o compositor Camargo Guarnieri. Completam a montagem desenhos, fotos e uma maquete da Fazenda Capuava, casa projetada pelo artista em Valinhos.

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