Entrelinha – Marina Hachem

Resenha por Julia Flamingo

É grande o contraste entre as obras de tom cinza e preto assinadas por Marina Hachem e as paredes brancas do espaço Arte Hall. Armados de concreto, arame e tintas de cores escuras, os trabalhos da jovem artista parecem sempre remeter ao conceito do peso. Na instalação Acúmulo, por exemplo, blocos de concreto presos à parede por correntes de ferro dizem respeito à gravidade. Os objetos, porém, são preenchidos por gesso: muito mais leves do que parecem ser, eles brincam com a percepção do visitante. As pinturas também tem como foco a brutalidade dos materiais, traduzido nas texturas irregulares das telas. Já a série dos curiosos desenhos em grafite montam narrativas, que ficam no limiar do real e do imaginário. Baseados em memórias de familiares, os rabiscos parecem organogramas que procuram sistematizar lembranças de seus descendentes libaneses.

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