Corpo Elétrico

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Cada vez mais presentes no cinema nacional, protagonistas gays ganham um registro importante em Corpo Elétrico. É o caso de Elias (Kelner Macêdo), paraibano radicado em São Paulo e modelista de uma confecção no Bom Retiro. Em seu primeiro longa-metragem, Marcelo Caetano traz à tona um personagem bastante à vontade com sua sexualidade e que, depois de deixar o namorado, troca de parceiros sem precisar de laços afetivos. Orbitam seu cotidiano colegas da fábrica, reunidos em bares e festinhas, além de uma trupe de travestis e transformistas. São tipos comuns retratados com sinceridade e pulsação, embora os conflitos do roteiro sejam muito rasos. Estreou em 17/8/2017.

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