Carrie – A Estranha
- Direção: Kimberly Peirce
- Duração: 100 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2013
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
O livro de Stephen King e a realização de Brian De Palma fizeram um casamento perfeito em Carrie, a Estranha, de 1976. Imitado, homenageado e satirizado, o filme de terror virou cult. Quase quarenta anos depois, alguém inventa de fazer uma refilmagem. Nada contra remakes, desde que tragam renovação ou atualização à matriz. O problema aqui é justamente este: ser uma cópia fiel, porém pálida. Em alguns quesitos, mostra-se muito inferior ao original. A começar pela protagonista: Chloë Grace Moretz, de 16 anos, possui aparência de menina de boa família, ao contrário de Sissy Spacek, a primeira Carrie. Embora uma atriz competente em outros trabalhos (como Kick-Ass), Chloë não convence como a esquisita Carrie, a jovem que sofre bullying das colegas de escola. Quando contrariada, tem seu poder telecinético atiçado. O mal vem, em parte, da educação repressora da mãe, uma fanática religiosa interpretada por Julianne Moore. Os efeitos visuais, claro, ganharam um upgrade, mas o sabor requentado prevalece. Estreou em 6/12/2013.