As Sufragistas
- Direção: Sarah Gavron
- Duração: 106 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Inglaterra
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Na Londres de 1912, Maud Watts (Carey Mulligan) leva uma vida quase de escrava. Trabalha arduamente numa lavanderia industrial e, ao chegar em casa cansada, tem de cozinhar para o marido (Ben Whishaw) e o filho pequeno. Como um grupo de mulheres faz manifestações pelo direito ao voto, a cidade vive em polvorosa. Muitos homens, incluindo o severo e amoral patrão de Maud, são contra as ativistas, assim como as esposas mais comportadas. Uma colega da protagonista, contudo, a convence a lutar pela causa — e Maud, com a cara e a coragem, vai driblar os problemas pessoais para se impor. Sempre é bom recordar para as novas (e também velhas) gerações como o mundo se comportava no início do século passado. Por isso, não faltam boas intenções no drama. A história concentra-se, sobretudo, nos dilemas e dores de Maud, uma típica sofredora de folhetins. Acompanha-se sua saga com interesse, embora o clímax da história deixe um certo ar de frustração. Decepciona igualmente a minúscula participação de Meryl Streep, na pele da líder das sufragistas. Estreou em 24/12/2015.