Ana Maria Pacheco

Resenha por Jonas Lopes

Radicada em Londres desde 1973, a goiana Ana Maria Pacheco possui uma sólida carreira na Europa e nos Estados Unidos, com obras em coleções públicas e períodos lecionando em universidades inglesas. Ainda assim, a artista nunca expôs num museu brasileiro. Isso começa a mudar com a retrospectiva da Pinacoteca, com cinquenta gravuras e esculturas. Apesar da trajetória internacional, Ana Maria, formada em letras e filosofia, não deixa as origens de lado na hora de criar. A história do Brasil norteia a maioria dos trabalhos. Não espere investidas em cores exóticas e tropicalizantes nem celebrações do lado alegre e carnavalesco. A abordagem, universal e teatralizada ao extremo, quase sempre se resume ao preto e branco, e as cenas documentadas revelam um clima religioso, interiorano e arcaico. Figuras históricas, a exemplo de Tiradentes, Lampião e Zumbi, fazem nos retratos jus ao destino trágico de cada um. Para completar, há duas salas preenchidas com instalações escultóricas sombrias e violentas. Numa delas, Noite Escura da Alma, personagens rodeiam um homem cravejado de flechas, à maneira de São Sebastião. De 10/11/2012 a 03/02/2013.

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